sábado, 2 de janeiro de 2010

Cesar fogo!


No Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial, soldados ingleses e alemães deixaram as trincheiras e fizeram uma trégua.


Durante seis dias, eles enterraram seus mortos, trocaram presentes e jogaram futebol.

Finalmente parou de chover.


A noite está clara, com céu limpo, estrelado, como os soldados não viam há muito tempo.

Ao contrário da chuva, porém, o frio segue sem dar trégua. Normal nesta época do ano. O que não seria normal em outros anos é o fedor no ar. Cheiro de morte, que invade as narinas e mexe com a cabeça dos vivos alemães e britânicos inimigos separados por 80, 100 metros no máximo.


Entre eles está a “terra de ninguém”, assim chamada porque não se sobreviveria ali muito tempo.


Cadáveres de combatentes de ambos os lados compõem a paisagem com cercas de arame farpado, troncos de árvores calcinadas e crateras abertas pelas explosões de granadas. O barulho delas é ensurdecedor, mas no momento não se ouve nada. Nenhuma explosão, nenhum tiro. Nenhum recruta agonizante gritando por socorro ou chamando pela mãe. Nada.

E de repente o silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs, ouve-se alguém cantando.



Os companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez centenas de vozes no escuro.

Cantam “Stille Nacht, Heilige Nacht”.

Atônitos, os britânicos escutam a melodia sem compreender o que diz a letra.


Mas nem precisam: mesmo quem jamais a tivesse escutado descobriria que a música fala de paz.


Em inglês, ela é conhecida como “Silent Night”; em português, foi batizada de “Noite Feliz”.


Quando a música acaba, o silêncio retorna. Por pouco tempo.



“Good, old Fritz!”, gritam os britânicos.

Os “Fritz” respondem com “Merry Christmas, Englishmen!”, seguido de palavras num inglês arrastado

Um alemão escreveu a sua mãe sobre este dia : "aquele foi um dia de paz na guerra; é uma pena que não tenha sido a paz definitiva".



No Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial, soldados ingleses e alemães deixaram as trincheiras e fizeram uma trégua. Durante seis dias, eles enterraram seus mortos, trocaram presentes e jogaram futebol.



Sei que já se passou o natal e que o novo ano chegou, mas o sentimento que invade o meu coração e parecido com aquele dia de 1914 quando soldados abaixam suas armas e viveram o milagre que e essa noite.



Eu sei que não foi o dia que ele nasceu, sei que o natal perdeu o sentido com o capitalismo e o consumo sabe também que o natal e cercado de ritos pagãos.



Mas esta data faz o soldado baixar sua arma, ele então celebrar a paz e mesmo por um período tão pequeno ele não esta mais em guerra , algo de diferente esta no ar desta data .



No dia 26 de dezembro exatamente as 09:00 este soldado tambem abaixou a guarda para o milagre da vida e chorou de alegria e jubilo e pode sim ter o melhor natal de sua vida.


ESTEVÃO BELAN papai te ama !!!!