sábado, 31 de janeiro de 2009

O vazio que nos preenche



Parece ser um contra senso dizer que o vazio pode preencher. Por definição, vazio é: “que não contém nada”. Como, então, justificar o nosso título: “O vazio que nos preenchem?”
Refiro-me aos dois maiores marcos do cristianismo: a cruz e o túmulo vazio. Ambos estão vazios. Quando Maria Madalena viu o sepulcro vazio, ficou desesperada achando que alguém teria levado o corpo do Senhor Jesus (Jo 20.2). O túmulo vazio ainda não significava vitória para ela e nem para os outros, pois eles ainda não sabiam que era necessário que Jesus ressuscitasse dentre os mortos (Jo 20.9). Eles ainda não sabiam que aquele vazio iria inundar e preencher os seus corações tristes e desencorajados. Aquele vazio, aparente derrota, era a vitória.
Quando Jesus, com o seu corpo ressurreto e glorificado aparece a Maria, ela não se conteve e queria detê-lo (Jo 20.17). Mas ele ordena-lhe que fosse e anunciasse aos discípulos que ele estava vivo.
Quando Jesus morreu na cruz, muitas mulheres que o tinham seguido estavam ali olhando (Mt 27.55). Posso imaginar que, quando da retirada do corpo de Jesus ali da cruz, a tristeza delas, ao contemplar a cruz vazia, tornou-se ainda maior. Mal sabiam que a cruz vazia passaria a ser o maior marco de vitória. Ali estava o mais real indício de uma vitória que o mundo passaria a conhecer.
A cruz vazia juntamente com o túmulo vazio se tornou, ao longo dos séculos, marcas indiscutíveis da vitória sobre a morte. Esses “vazios” preenchem os nossos corações com a esperança concreta da vitória sobre a morte. A cruz e o túmulo vazio nos capacitam, sem medo, a fazer o mesmo desafio do apóstolo Paulo.
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Co 15.55,

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Profetiza


Tomo os teus olhos, ponho em ti a minha visão

Tomo tua boca, profetiza, filho do homem

Tomo o teu coração e derramo a unção sem limites

Tomo o teu ser:-" levanta-te, levanta-te!", diz o Senhor


Te chamei, filho meu, para ser vencedor

Te tirei de detrás das malhadas

Como fiz com Davi, com Meu óleo te ungi

Pra reinar e vencer as batalhas


Eu te ajudo, te sustento, sou te escudo, sou o teu Deus

És meu filho muito amado

Não temas, Eu mesmo, o senhor, te respaldo

Não temas, Eu mesmo, o senhor, te respaldo


Me ajuda, me sustenta, és meu escudo, és o meu Deus

O amado de minh'alma

Não temerei, pois a Tua unção me respalda

Não temerei, pois a Tua unção me respalda

sábado, 17 de janeiro de 2009

Nunca pare de lutar


O que vem pra tentar ferir

O valente de Deus

Em meio às suas guerras?



Que ataque é capaz

De fazê-lo olhar pra trás

E querer desistir?



Que terrível arma é

Usada pra tentar paralisar sua fé?



Cansaço, desânimo

Logo após uma vitória



A mistura de um desgaste com um contra-ataque do mal

A dor de uma perda, ou a dor da traição

Uma quebra de aliança, que é raiz da ingratidão



Se alguém está assim, preste muita atenção

Ouça o que vem do coração de Deus:



Em tempos de guerraNunca pare de lutar

Não baixe a guarda

Nunca pare de lutar



Em tempos de guerra

Nunca pare de adorar

Libera a PalavraProfetiza sem parar



O escape, o descanso, a cura a recompensa vem sem demora

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A salvaçao vem pela mae


Não é nada disso que você pensou! A proposta deste artigo não é discutir soteriologia nem mariologia. O assunto é outro! Quem estiver fazendo suas leituras bíblicas devocionais e por acaso começar a ler o livro de Juízes ficará atordoado. O fato é que quando se segue a proposta “aspirínica” atual de ler a Bíblia para sentir-se bem, muitos desistem da leitura que em grande parte é assustadora.
O livro descreve a infidelidade dos israelitas para com Deus, marcada por um ciclo perene de pecado, servidão, clamor e libertação. A descrição da sociedade da época revela o caos generalizado. Em quatro versículos lemos o refrão: “Naquela época não havia rei em Israel” (17:6, 18:1, 19:1, 21:25), e dois textos acrescentam: “Cada um fazia o que lhe parecia certo” (17:6, 21:25). A história do levita e a morte de sua concubina (19) e a subseqüente guerra contra os benjamitas são capazes de apavorar até quem vive na Rocinha ou nas áreas perigosas de Washington (Estados Unidos). É bem possível que quem lê o livro de Juízes depois de jantar nem consigar dormir bem de noite!
Nas Bíblias ocidentais (que seguem a ordem da Septuaginta), vemos que o livro de Juízes é seguido pelo livro de Rute. Todavia, na Bíblia Hebraica, seguindo a ordem judaica tradicional, descobrimos que é o livro de 1 Samuel que aparece na seqüência. Na verdade, é a ordem natural. A história do povo de Israel prossegue numa seqüência nítida de Juízes para 1 Samuel. Diante disso, não é difícil imaginar o que provavelmente se passava na mente de um antigo leitor da Bíblia Hebraica. Ao terminar de ler Juízes, certamente ele estaria se perguntando como Deus iria agir para tirar o povo de uma situação caótica e terrível como a que é descrita no fim do livro. De onde viria a salvação? Quem traria ordem e esperança para um povo tão machucado? Se pudéssemos sugerir, o que diríamos? Um grande rei como Davi? Um general poderoso? Talvez fosse mais razoável pensar num sacerdote ou num profeta consagrado. Para a nossa surpresa, a esperança e a salvação não procederão de uma figura promissora do ponto de vista humano.
O texto do primeiro capítulo de 1 Samuel surpreende nossa expectativa. A figura promissora que surge é a de uma mulher estéril chorando e clamando a Deus por um filho. Já não era suficiente ler sobre a tragédia nacional, agora teremos de ler uma tragédia familiar! Afinal de contas, estamos lendo a Bíblia ou vendo “Cidade Alerta”? Surpreendentemente, a história bíblica mostra como Ana sofria por ser estéril, uma grande vergonha em sua época.
Para a consternação de muitos, o texto bíblico ainda deixa claro que “o Senhor a tinha deixado estéril” (1:6). Todavia, essa mulher (e não um homem), leiga (e não um sacerdote ou profeta), comum (e não alguém que pertencia à nobreza), tem fé e persistência para continuar chorando a Deus por um filho. Em vez de queixar-se da vida ou revoltar-se contra a ordem estabelecida, ela mantém persistentemente sua fé e ora a Deus desconsiderando sua própria imagem perante os outros. Seu desespero leva o sacerdote Eli a considerá-la uma bêbada (1:14), e ela faz questão de explicar-se dizendo que não é uma “vadia” (1:16 – literalmente “uma filha de Belial”). Sua fé é vitoriosa, e o Senhor se lembra dela, e ela tem um filho (1:19-20).
A lógica divina é surpreendente. Por meio de uma profunda luta pessoal, Deus desenvolverá a reconstrução da nação. Ana é a mãe de Samuel. O último juiz de Israel teve o mérito de equilibrar a nação e prepará-la para a sua futura monarquia. Samuel torna-se um dos líderes mais importantes da história do Israel bíblico. O que impressiona é que Deus usa caminhos inesperados para a lógica humana. Ele usa quem menos esperamos, nas situações mais adversas e desconfortantes. Parece que Deus tem prazer em reconstruir a história humana a partir dos cacos humanos.
Isso tem grande significado para quem crê. O poder pertence a Deus. Ele faz o extraordinário, e a história da redenção divina é essencialmente milagrosa. O mais bonito é que Ele escolhe agir por intermédio de gente comum, em meio às aflições que Ele mesmo permite em nossa vida. Na história antiga do Israel Bíblico, a salvação do rumo da nação de Israel não vem de um profeta, de um general, de um grande rei, mas, sim, de uma simplesmente mãe, que na verdade nem mãe conseguia ser.

A bençao do codigo da vinci


Apesar de tanto discurso populista e tanto discurso igualitário, o cristianismo, com seus valores, tem sido o movimento social mais odiado da história. Parece que a história de Jesus tende a se repetir nos seus próprios seguidores. No texto escatológico de Lucas 21, a expectativa da intolerância já havia sido prenunciada pelo próprio Jesus. Conforme o texto, no final dos tempos a perseguição será ainda mais cruel e perversa. O versículo 16 do mesmo capítulo é assustador: “Vocês serão traídos até por pais, irmãos, parentes e amigos, e eles entregarão alguns de vocês à morte”. Não é impressionante?
Um rápido exame da história mostrará fatos aterradores: no início da Igreja, ela sofreu perseguição de líderes judeus e das autoridades romanas. Nos primeiros séculos, milhares de cristãos foram barbaramente assassinados por imperadores como Nero, Domiciano, Trajano, Diocleciano, entre muitos. Em quase todos os lugares para onde o cristianismo se expandiu, do Oriente ao Ocidente, a história ficou marcada pelo sangue dos mártires. Além disso, a culpa dos crimes históricos do Ocidente, marcados por ódio, violência e desejo de poder, é atribuída ao cristianismo.
É verdade que pessoas que se diziam cristãs cometeram esses atos, mas isso nunca foi o ensino de Jesus e do Novo Testamento. São traidores da doutrina de Jesus ou falsos cristãos. A verdade, porém, é que os Estados comunistas, a Alemanha nazista, os países seculares do Ocidente e os países islâmicos colecionam hoje centenas de milhares de cristãos assassinados só no século XX. A intolerância, já incutida na formação escolar, é impressionante.
O cristianismo e seus valores não têm espaço público, mesmo nos países de maioria cristã nominal; o cristianismo é discriminado e não tem voz na mídia; cristãos são mortos e presos todos os dias em países islâmicos, e nada se faz; nos países ocidentais, cresce a repressão violenta aos valores cristãos, e tudo em nome da “democracia” e “liberdade”: cristãos em favor da vida (contra o aborto) e defensores da família “tradicional” são cada vez mais cerceados e não podem ter voz na “nova sociedade democrática”.
Apesar disso, nada desanima os cristãos. A fé cristã é assim mesmo. Quanto mais batem, mais ela cresce e se fortalece. Esse crescimento foi visto recentemente num lugar proibido para a expressão do cristianismo: o cinema dominante. Em pouco tempo vimos o sucesso estrondoso de “O Senhor dos Anéis”, “A Paixão de Cristo” e “As Crônicas de Nárnia”. É muito cristianismo para tanta intolerância! Em sentido contrário ao enfoque cristão, surgiram filmes dentre os quais vale destacar “O Todo-Poderoso”, “Harry Potter” e o perverso “O Código da Vinci”. Afrontas dirigidas a Cristo e ao Evangelho são bem conhecidas: “Jesus Cristo Superstar” (1973), “A Vida de Brian” (1979), “Je Vous Salue Marie” (1985) e “A Última Tentação de Cristo” (1988). Imagine se o mesmo fosse feito com outras religiões! Se alguém fizesse um filme assim sobre Moisés ou Maimônides, como reagiriam os judeus? E se fosse o caso de Maomé, como responderiam os muçulmanos? E os hindus e os budistas? Imagine Dan Brown, o autor de O Código da Vinci, insinuando, contra uma outra religião, apenas um décimo do que ele escreveu contra o cristianismo! Onde ele estaria escondido agora?
É lamentável, mas é verdade. Há um ataque covarde ao cristianismo na sociedade de hoje! Qual a razão? Provavelmente são várias. Em primeiro lugar, a prática da ética cristã ameaça a exploração do ser humano. Por isso, os poderosos querem diminuir a influência do cristianismo para aumentar seus lucros. Em segundo lugar, o cristianismo, pacífico e amoroso, não reage. Podem bater à vontade. Não vamos devolver o mal com o mal. Assim fica fácil! Por fim, temos o fascínio do escândalo e os lucros milionários. Como Jesus é o nome mais universal da história e tem milhões de seguidores, é claro que qualquer ataque contra Cristo vai chamar a atenção. “O Código da Vinci” está mais para “Código das Trinta”; afinal, o que interessa são “as trinta moedas de Judas”, o puro lucro. A motivação de Dan Brown foi evidentemente financeira.
A obra que virou filme tenta misturar a ficção com a realidade. Confunde a vasta maioria da população que ignora os fatos. Sugere que as principais doutrinas da fé cristã foram inventadas por Constantino. Tenta basear-se em poucos documentos gnósticos muito posteriores ao cristianismo para dizer que Jesus casou-se com Maria Madalena e teve um filho que teria deixado descendentes na França. Aqui está o mistério da busca do Santo Graal. Brown prossegue seu delírio, dizendo que ilustres personagens do passado como Leonardo da Vinci, membro do suposto Priorado de Sião, escondia o tal segredo que destruiria a igreja católica caso descoberto. É loucura total.
Por incrível que pareça, a grande verdade é que esse filme será uma grande bênção para a fé cristã. No final das contas, o resultado será oposto ao propósito de Dan Brown. O cristianismo é diferente! A maior bênção para o cristianismo na época da Igreja Primitiva foi a perseguição. Quanto mais eram perseguidos, mais o Evangelho avançava. O fato é que o cristianismo incomoda. Os seus adversários não conseguem ficar quietos. Precisam fazer referência a ele. Nem que seja a mais cruel e injusta. Isso faz com que Jesus esteja sempre nas manchetes do que se publica no mundo. Vejam o que acontecerá como resultado da obra de Brown:
1. A maioria das pessoas terá a curiosidade despertada. Todo o mundo vai querer saber se “isso é assim mesmo”! Milhões de pessoas vão ler o Novo Testamento como conseqüência de uma curiosidade natural. Vão querer verificar na fonte.
2. Os cristãos menos interessados serão desafiados. Muitos irão lhes perguntar: “E aí, você que é de igreja, diga-me como é que as coisas são de fato!” O cristão terá que se preparar para dar uma resposta adequada.
3. Muitas igrejas irão fazer palestras e eventos para discutir o assunto e explicar a realidade.
4. Quando as pessoas descobrirem que a história do filme não tem fundamento, ficarão com “a pulga atrás da orelha” e se perguntarão: “Por que fizeram isso? Que intolerância!”
5. Finalmente, como os cristãos não “devolverão na mesma moeda”, ficará comprovado que somente a doutrina de Cristo pode fazer alguma coisa em benefício desse mundo sem esperança.
Afinal de contas, devemos todos nós, cristãos convictos, dizer: “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem” (Lc 23.34), isto é, “não sabem o que escrevem”, “não sabem o que filmam”.

A biblia contra ideia dos crentes



Um dos grandes identificadores dos evangélicos, ou do “povo crente”, como dizem alguns, é a sua apreciação pela Bíblia. Houve até mesmo época quando os conhecidos crentes eram chamados de “bíblias”. No entanto, apesar da tradição que vincula os evangélicos à Bíblia, será que essa realidade é verificável? Surpreendentemente, parece que grande parte da tradição evangélica nada tem a ver com o estudo sério das Escrituras.
Muitas idéias e práticas sagradas e supostamente bíblicas têm outras origens: a cultura norte-americana, brasileira, européia, africana etc. Certa ocasião, fiquei atônito quando tentei compartilhar o Evangelho com um homem numa viagem de ônibus. Ele, ao perceber minha linha de pensamento, perguntou: “Você é crente?”. E prosseguiu: “Mas é crente mesmo?”. Confuso, respondi: “Sim”. E, mais do que depressa, ele disse, com firmeza: “Você bebe café?”. Sem entender, respondi afirmativamente, e, então, esboçando largo sorriso, o homem reverberou: “Então não é! Porque o crente que é crente mesmo, nem café bebe!” Perplexo, fiquei a pensar que tipo de Evangelho se divulga em nossos dias! O cristianismo de alguém é avaliado pelo café ingerido?!
Posso atestar que o tipo de livro menos procurado pelo mercado evangélico chama-se “comentário bíblico”. Apesar de termos cerca de meio milhão de pastores e líderes no Brasil, parece que a maioria deles não entende que o estudo aprofundado da Bíblia é tarefa urgente e indispensável.
Esse distanciamento das Escrituras, presente no meio evangélico, tem facilitado o surgimento de outras tradições, marcadas por idéias e costumes que levam a comunidade para uma outra direção, para longe de uma teologia fundamentada na Bíblia.
Infelizmente – é verdade –, há muita “idéia de crente” que é contra a Palavra de Deus. Não faz tanto tempo assim, numa comunidade cristã ouvi uma multidão aplaudir a seguinte frase enfatizada por um de seus líderes: “Deus precisa de você”. O discurso prosseguiu sugerindo que Deus nada poderia fazer sem a atuação humana. Que tipo de Deus é esse? Pode ser de algum grupo evangélico! Mas não é bíblico! Afinal, como lemos em Atos 10.25 e 26, Deus, por definição, não precisa de nada: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas”.
Em muitos cultos evangélicos é comum ouvir o povo agradecer a Deus por estar reunido na “casa do Senhor”. A idéia particular dos crentes até existe nas Escrituras, só que não no cristianismo do Novo Testamento. Havia um tabernáculo e um templo no Antigo Testamento. Mas Jesus mudou o enfoque, afirmando que Deus não está restrito a templos. A verdade é que Deus não habita no prédio da igreja! Em João 4, a mulher samaritana queria saber se Deus dava prioridade a Jerusalém ou a Samaria como “casa de Deus”. Jesus deixa claro que a adoração deve ser em espírito e em verdade (Jo 4.23). O Novo Testamento, ao contrário dos crentes, ensina que a casa de Deus somos nós, onde o Espírito Santo habita. Em 1 Pedro 2.5 descobrimos que somos “as pedras vivas” e “a casa espiritual”.
Outra tradição evangélica, que assusta até descrentes, é que para Deus “não há pecadinho nem pecadão”. Todos os pecados são iguais para Deus! É possível imaginar que um canibal e um pedófilo assassino sejam equiparados a quem não ora sem cessar (1Ts 5.17)? É absurdo! É provável que a má interpretação tenha surgido de Tiago 2.10, que afirma que “quem tropeça num só ponto da lei é culpado de todos”. Na verdade, o texto apenas nos mostra que apenas um pecado é suficiente para nos deixar numa condição de pecadores perante Deus. Como Deus é santo, um simples pecado nos classifica como condenáveis. No entanto, isso não quer dizer que todos os pecados são iguais. Em João 19.11, Jesus diz a Pilatos que aquele que o havia entregado a Pilatos tinha “maior pecado”. O texto é explícito! A própria Bíblia faz diferença entre pecado e abominação (algo detestável, repugnante), como vemos em Levítico 18.22. ERROS “INOFENSIVOS”
No quadro de avisos de alguns templos evangélicos não é difícil encontrar a seguinte frase: “Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder”. Apesar do impacto do refrão, devemos perguntar: “Onde vemos isso na Bíblia”? Poderíamos fazer um gráfico estatístico e matemático da oração e estabelecer sua performance? É irônico. Jonas, o profeta que foi usado para trazer o despertamento de Nínive, aparentemente não fez nenhuma oração! Deus é soberano! Ele faz como quer. Certamente, muitos irão dizer que nosso padrão deve ser Elias. Jonas é exceção! Voltemos à Bíblia. Desde quando as orações de Elias funcionaram pela quantidade? Jesus criticou a repetição de orações (Mt 6.7), e em Tiago 5, onde Elias é mencionado, sua oração não é “muita”, mas fervorosa (v. 17). O texto enfatiza que a oração que funciona é a de um “justo” (v. 16), e isso não tem a ver com “quantidade”.
Estes são apenas alguns exemplos de tradições evangélicas não fundamentadas nas Escrituras. O problema é que esses erros “inofensivos” acabam nos afastando do que importa e nos levando a perder tempo com coisas desnecessárias e secundárias. Temos a doutrina do sábado, da gravata, do paletó, da unção etc. Corremos o risco de criarmos tradições humanas que tomam o lugar da Palavra de Deus (Mc 7.9). Hoje, quando se fala em cristão evangélico, imaginamos que se trata de uma pessoa sem vícios, que não bebe, não fuma, não dança, não joga etc. Ora, ninguém precisa ser cristão para viver assim. Há ateus que não fumam nem bebem. Isso não é questão de espiritualidade, mas sim de inteligência! Estamos criando uma caricatura do Evangelho. Ao contrário, Deus deseja pessoas salvas por Cristo, misericordiosas, justas, incorruptíveis, dispostas a perdoar e capazes de amar.
Parece que os profetas enfrentaram algo semelhante em sua época. Ainda hoje, as santas palavras de Miquéias ecoam bem alto: “Com que eu poderia comparecer diante do Senhor e curvar-me perante o Deus exaltado? Deveria oferecer holocaustos de bezerros de um ano? Ficaria o Senhor satisfeito com milhares de carneiros, com dez mil ribeiros de azeite? Devo oferecer o meu filho mais velho por causa da minha transgressão, o fruto do meu corpo por causa do pecado que eu cometi? Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus” (Mq 6.6-8–NVI).

Será que o diabo tambem e evangelico?




Não faz tanto tempo, em algumas de minhas andanças, tentei falar de Cristo a um senhor interessado no Evangelho. A conversa estava boa, até que fui interrompido por uma pergunta abrupta: “O senhor pode me explicar por que a minha mulher só fala no demônio”? Assustado, fiquei olhando para ele, que calmamente prosseguiu: “Eu quero saber mais sobre Deus, mas minha mulher, que é evangélica, fala mais no diabo do que em Deus; tudo para ela é o demônio!” Nunca imaginei que fosse me deparar com uma situação dessas. Foi, então, que comecei a pensar: “Será que o diabo é evangélico”? Parece que muitos evangélicos falam tanto sobre ele! Deve haver alguma explicação para isso. Diante de tão estranha questão, imaginei se o diabo seria aceito como membro de alguma igreja. Avaliando muitos textos bíblicos, vejam só o que descobri.
O diabo, ou Satanás, parece estar acostumado a reuniões religiosas, inclusive “na presença de Deus”. Em Marcos 1.23 e em Lucas 4.33, vemos que Jesus enfrentou um possesso pelo demônio dentro da sinagoga, num momento de culto. Os religiosos dos tempos de Jesus tinham como pai o diabo (Jo 8.44)! Em Jó 1.6 (e 2.2), fiquei impressionado ao ver que “certo dia os anjos vieram apresentar-se ao SENHOR, e Satanás também veio com eles”. Satanás? Numa reunião angelical, diante de Deus? Será que foi por isso que ele levou Jesus para “o pináculo do templo” (Lc 4.9)? Com isso, percebi que o diabo não teria nenhuma dificuldade em freqüentar cultos e participar de reuniões religiosas. O seu histórico o favorece! Será que poderíamos dizer que ele “foi criado no Evangelho”? Talvez não!
Prossegui refletindo e pensei que o diabo talvez viesse a ser um mero freqüentador de igreja, mas não um membro assíduo e comprometido. Depois de ler alguns textos, passei a questionar se isso se comprovaria. Descobri que ele está sempre perto dos crentes, ainda que sempre procurando destruí-los “como um leão” (1Pe 5.8). Ele encheu o coração de Ananias (At 5.3), inspirou as palavras de Pedro (Lc 16.23) e entrou em Judas Iscariotes (Lc 22.3), que foi chamado de “um diabo” (Jo 6.70). Observem que ele estava no meio dos apóstolos. Para minha surpresa, comecei a pensar que o diabo parece ter estado mais dentro da igreja do que fora!
De repente, imaginei que tinha achado a solução para deixar o diabo fora da igreja. Cheguei a pensar que o diabo não teria poder e que “sinais e prodígios” o manteriam bem longe da igreja. Achei que aí estava a diferença! O diabo não aguentaria uma igreja cheia de “poder e maravilhas”. No entanto, que susto tive depois de ler alguns textos! Vejam só o que encontrei nas Escrituras. É estarrecedor! Descobri que o diabo (ou os seus agentes) é capaz de milagres extraordinários. Os falsos cristos farão “sinais e maravilhas que, se possível, enganariam os eleitos” (Mt 24.24; Mc 13.22); isso é absolutamente confirmado em 2 Tessalonicenses 2.9. Quando cheguei ao Apocalipse, quase fiquei sem dormir; lá vi que o diabo (através da Besta) consegue fazer descer fogo do céu (Ap 13.13), e para piorar, os seus subalternos, os demônios, também entendem do assunto (Ap 16.14). Para minha surpresa, descobri que o diabo poderia facilmente unir-se a um movimento de “sinais e maravilhas”. Com facilidade, ele chegaria à liderança.
Foi quando surgiu uma esperança em minhas preocupações. Raciocinando um pouco mais, pensei. Espere um pouco! Já sei! O diabo não gostará de ler a Bíblia, de falar sobre doutrina e muito menos de teologia. Está aí! Ele não poderia ser evangélico, pois seria reprovado numa igreja histórica num simples teste de conhecimento e ortodoxia. Para variar, fui dar uma olhada na Bíblia outra vez. E, mais uma vez, acabei me surpreendendo! Descobri que o diabo anda de Bíblia na mão. Quando foi tentar Eva no Éden, partiu do que “Deus disse” (Gn 3.1). No episódio da tentação de Cristo, mais uma vez, o diabo usou textos bíblicos (Mt 4.6), e, para a surpresa de muitos, ele usou justamente o Salmo 91 que, supostamente, o assustaria! Além disso, não é difícil descobrir que o diabo tem até fé e passaria num teste de ortodoxia, pois ele e seus subalternos “crêem e tremem” (Tg 2.19). A fé do diabo é maior do que a de muitos teólogos liberais! Duvido que ele tenha dúvidas sobre a inspiração bíblica, a divindade de Cristo e os milagres bíblicos. Mais do que ninguém, ele sabe que são verdadeiros e autênticos. Por fim, surpreendi-me ao perceber que Satanás também tem interesse por controvérsias teológicas. Não tenho notícias se ele já encerrou a questão relativa ao corpo de Moisés, deflagrada com Miguel há muitos séculos (Jd 9). Fiquei perplexo! Assustado! Seria o “tentador” uma espécie de “irmão de fé”? Não é possível!
A finalidade de nossa reflexão não é receber o diabo como evangélico, numa espécie de “macro ecumenismo trans-infernal”. A idéia, sem dúvida, não é essa. Nosso enfoque aqui é mostrar como certas práticas, doutrinas e maneirismos cristãos e evangélicos não garantem autenticidade e genuinidade alguma. Creio que está na hora de peneirarmos muito daquilo que parece cristianismo autêntico, mas não é.
Se examinarmos bem as Escrituras, veremos que o diabo não se encaixa em muitas coisas importantes, e na verdade luta contra elas. Vamos destacar as principais.
O diabo detesta “hermenêutica”. Já diziam os escritos barrocos do padre Vieira que “as palavras de Deus mal interpretadas são palavras do diabo”. A interpretação que o diabo faz do Salmo 91 é absurda e não pode ser aceita.
O diabo tem problemas com oração (Ef 6.11,12,18). Com certeza, ele deseja que a igreja desista de orar.
O diabo detesta o ensino correto (1Tm 4.1-3). Ainda que ele não possa negar a realidade do Evangelho, seu interesse é que a igreja despreze a boa doutrina e abrace a heresia. Ele sabe que a doutrina errada destrói a igreja.
O diabo luta contra a evangelização do mundo (Mt 13.19). A igreja que evangeliza e faz missões incomoda o inimigo de Deus.
O diabo deseja e trabalha para que os cristãos pequem contra Deus e não se incomodem com isso. “Aquele que pratica o pecado é do diabo”, afirma João, ao se referir aos hereges imorais que perturbavam a igreja cristã do primeiro século.
Ufa! Que bom! Finalmente, podemos confirmar que o diabo não é evangélico. No máximo, ele é pseudo-evangélico. Agora que o diabo está “devidamente desenvangelicizado”, falta apenas que a vida dos evangélicos esteja cada vez mais longe de um “paradigma diabolizado”.

sábado, 10 de janeiro de 2009

sai da caverna !!!!!!!

Salmos - 142 - 1 : 7
O Salmo 142. É uma oração do Rei Davi no meio de uma grande tribulação. O episódio desta tribulação esta registrado no Livro de 1 Samuel capítulo 22. É o momento em que Davi esta fugindo do Rei Saul que procura mata-lo.Parece que este episódio marcou mais a vida de Davi do que a própria tentativa do seu filho em destrona-lo, porque este é o oitavo e último dos Salmos que ele compôs queixando-se da situação que viveu sob a perseguição de Saul.A versão NVI traz neste Salmo o seguinte título: “Poema de Davi, quando ele estava na caverna. Uma oração”. - Entretanto em algumas traduções o título deste Salmo vem marcado como “Masquil de Davi”. “Masquil” é um dos termos técnicos do livro de salmos para designar uma composição poética para ensinar uma lição. E só por isso nós já podemos aprender uma lição aqui. DAVI está em perigo de vida e em vez de ficar chorando a miséria e ficar se queixando, ele quer ensinar alguma coisa aos outros. E com toda certeza à semelhança de Davi muitas vezes passamos pela caverna, passamos pela depressão. Quem é que nunca se sentiu aflito? Quem nunca sentiu a hostilidade de um inimigo poderoso? Quem nunca enfrentou uma incompreensão no trabalho ou dentro de casa? Quem nunca viu um ente querido acometido de uma doença terminal? Quem nunca viu a doença, a incompreensão, a doença, a discórdia baterem à sua porta? Quem é que nunca esteve numa caverna? Davi estava na caverna da depressão, seu salmo é uma expressão profunda de alguém que está muito deprimido, mas ao mesmo tempo uma expressão de confiança em Deus que nos ajuda a entender como devemos nos comportar. Analisando este salmo dentro da estrutura dele três aspectos, Primeiro: a situação de um homem na caverna, Segundo: a atitude de um homem na caverna, e Terceiro: o pedido de um homem na caverna.Vejamos a SITUAÇÃO DE UM HOMEM NA CAVERNA, versículos 3 e 4: “Quando o meu espírito desanima, és tu quem conhece o caminho que devo seguir. Na vereda por onde ando esconderam uma armadilha contra mim. Olha para a minha direita e vê, ninguém se preocupa comigo. Não tenho abrigo seguro, ninguém se importa com a minha vida.” .... Davi esta se referindo ao momento que ele enfrenta um Saul enlouquecido. Para termos conhecimento deste contexto precisamos ir ao Livro de 1 Samuel 18:7-9: “As mulheres dançavam e cantavam: Saul matou milhares, e Daí, dezenas de milhares. Saul ficou muito irritado com esse refrão e, aborrecido disse: Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas milhares. O que mais lhe falta senão o reino? Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi”.Começa aqui o processo de desintegração da personalidade de Saul e não é um problema emocional, é um problema espiritual. A situação então de Davi é desesperadora porque o que sucede é que ele vem fugindo de Saul e este Salmo, o oitavo, em que ele expressa o seu abandono, retrata muito bem o que se passa no seu coração. A situação é desesperadora. Vejam o que ele diz no versículo 3, logo no início: “Quando o meu espírito desanima..”. A versão na Linguagem de Hoje diz: ”Quando eu estou a ponto de perder a esperança”. E as vezes pensamos que esses grandes vultos da Bíblia eram pessoas inabaláveis. Que podiam sofrer as maiores catástrofes pessoais, sem sequer ter uma marca de preocupação no rosto.Mas DAVI em sua oração diz: “Quando eu estou a ponto de perder a esperança” . Ora, passar por aflições, sentir-se angustiado e desesperado, não é sinal de falta de fé. Isto pode acontecer com qualquer pessoa e com a melhor delas. No Evangelho de Marcos, capítulo 14, versículo 33, a Bíblia diz isto sobre Jesus: “Levou consigo Pedro, Tiago e João e começou a ficar aflito e angustiado...”Não é Judas quem está apavorado e nem se angustiando, é Jesus. Não é de se estranhar que Davi também se sentisse a ponto de perder a esperança e não devemos presumir também que quando o peso sobre os nossos ombros é tão grande que nos sentimos a ponto de nos desesperar.... que estejamos negando a nossa fé. Nenhum de nós pode presumir que seja mais espiritual que Jesus Cristo e tampouco presumir que tenha uma estrutura superior à sua. “Quando dentro de mim esmorece o meu espírito, quando estou a ponto de perder a esperança,... então tu conheces a minha vereda”. Há uma explicação que precisa ser dada. Geralmente, no texto hebraico, nas construções verbais a ênfase vem no verbo, o verbo é muito forte. Entretanto, temos uma construção aqui em que a ênfase está no pronome, no tu, é como se Davi dissesse: quando estou a ponto de perder a esperança então tu, tu mesmo, conheces a minha situação. O tu é enfático. As pessoas podem não saber o que se passa dentro dele, mas Deus sabe. Pode ser uma pressão muito grande e ele está a ponto de perder a esperança, mas Deus não ignora, o próprio Deus. Não é como se ele estivesse inacessível e dissesse: olha, vai aí um anjo, um Office boy espiritual para saber o que se passa com você. Não! É o próprio Deus quem conhece. Esta é a mensagem bíblica – Deus conhece. Isto não lhe é ignorado. Em alguns momentos podemos parecer sozinhos. No versículo 4 ele diz, olha a mão direita e vê. Davi está dizendo para Deus, olha tu, olha para a minha direita e vê. Por que Davi está pedindo para Deus olhar para o seu lado direito? Porque quando alguém aparecia ao tribunal judaico, hebreu, para se defender o seu advogado ficava ao lado direito, ou seja, o lado direito era o lugar do advogado. Agora Davi está diante de Deus, acusado pelo próprio Rei, com o exército do rei procurando matá-lo e diz a Deus, eu não tenho quem me defenda. Não tenho ninguém ao meu lado, olha para a minha mão direita, olha para o lugar onde deveria estar alguém para me defender, em outras palavras o que ele está dizendo é o seguinte: eu estou a ponto de perder a esperança, estou abandonado. Esta é a situação de um homem na caverna. E quem já passou pela caverna sabe o que é isso, de se sentir abandonado, de se sentir rejeitado. Se você nunca passou pela caverna não sei se dou os parabéns por ser um supercrente ou pêsames porque alguma coisa está errada. Mas se você algum dia passou e se hoje você esta passando, você sabe o que é isto: abandono, desamparo, prestes a perder as esperanças....Mas se esta história terminasse aqui seria uma história trágica e iríamos para casa chorar a nossa miséria. Entretanto o Salmo continua e nos mostra em segundo lugar A ATITUDE DE UM HOMEM NA CAVERNA.Vv. 1, 2 e 5: “Em alta voz clamo ao Senhor, elevo a minha voz ao Senhor, suplicando misericórdia, derramo diante3 dele o meu lamento, a ele apresento a minha angústia. Clamo a ti Senhor, e digo: Tu és o meu refúgio, é tudo o que tenho na terra dos viventes”. Vimos a situação de um homem na caverna e agora vamos à nossa segunda parte. Qual é a atitude de um homem na caverna? Arrancar os cabelos? Dar testada na parede? Torcer as mãos? Afligir-se? A única alternativa é a que Davi encontrou: ele se entregou à oração.Do lado de fora da caverna estão Saul e o seu exército, do lado de dentro ele está sozinho. Quando estamos na caverna estamos inferiorizados e nossa única alternativa é a oração. “Com a minha voz clamo ao Senhor...” - Clamar aqui dá a idéia de gritar em alta voz. Não é aquela oração murmurada, que às vezes oramos e quem esta do nosso fica tentando entender o que estamos orando, mas a oração dele vem lá de dentro, como um grito...O verbo significa o urro do leão ferido acossado por caçadores e prestes a morrer. Ele se vê como um animal acossado por caçadores prestes a morrer. Não é uma oração de desencargo de consciência, é um urro que vem de dentro de sua alma, é a oração do desesperado. É uma situação muito aflitiva, mas nós descobrimos que a caverna é um dos lugares onde mais nós descobrimos a graça de Deus e é um dos lugares onde se pode ter a experiência mais profunda com Deus. Por isso ele clamou e gritou, e isso não significa falta de fé!Por outro lado o silencio sim pode ser o desespero, a entrega dos pontos. Estava lendo alguns dias atrás o relato de alguém que foi a um Safari Fotográfico e ele dizia, fazendo uma explicação de como vivem os animais na África, disse que quando vem o período de seca eles andam longamente a procura de água, e quando não a encontram eles se deitam sob uma árvore para esperar a morte. Sentem por instinto que não há água e vão morrer, entregam os pontos, deitam e fica esperando a morte chegar. Devemos evitar confundir as coisas, por vezes a pessoa é apática, entregou os pontos e nós pensamos que aquilo é fé, ou a pessoa está expressando toda a sua inquietação clamando e gritando ao Senhor e nós dizemos, que é falta de fé.... Às vezes a pessoa só tem Deus para gritar! Só tem Deus para abrir o coração....Davi nos ensina qual é a atitude de uma pessoa na caverna, é abrir o coração diante de Deus, não mascarar os sentimentos. Até porque ficou muito arraigada entre nós a idéia de que crente não tem problema e se tiver problema é porque está em pecado, que a nossa vida é uma vida de um sorriso constantemente afivelado no rosto. Não podemos dizer que temos problemas e se dissermos à pessoa que perguntou até vai embora, mas aprendemos que na caverna aí está melhor lugar para dialogar com Deus, para compartir as emoções com Deus. Jesus esteve na caverna como vimos em Marcos 14:33, começou a angustiar-se e a ter pavor. Por isso nós lemos em Hebreus 5:7 – “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”.Ele também orou, também chorou, também gritou, também esteve na caverna por isso quando abrimos o coração para com Deus não oramos a um Deus distante e inacessível. O que deve fazer uma pessoa na caverna? Ela deve se abandonar aos cuidados de Deus. Agora o último aspecto do nosso salmo: O PEDIDO DO HOMEM NA CAVERNA. Vv. 5 a 7: “Clamo a ti Senhor, e digo: Tu és o meu refúgio, é tudo o que tenho na terra dos viventes. Dá atenção ao meu clamor, pois estou muito abatido, livra-me dos que me perseguem, pois são mais fortes do que eu. Liberta-me da prisão, e renderei graças ao teu nome. Então os justos se reunião à minha volta por causa da tua bondade para comigo”.V. 6 – “Dá atenção ao meu clamor...” - Davi quer uma coisa, ele quer algo, ele diz aqui: “Estou muito abatido. Literalmente: “estou perdendo as forças, se o Senhor não me socorrer não vou demorar muito. Atende ao meu clamor porque estou perdendo as forças. Livra-me “dos que me perseguem”.Esta expressão literal pode ser: “Livra-me dos cães de caça”. Já viram aqueles filmes ou desenhos animados dos cães atrás de uma raposa? É assim que DAVI se sente. Livra-me dos cães de caça que estão nos meus calcanhares! Não deve ser muito fácil ter um bando de “pit bull” correndo atrás de si. É assim que DAVI se sente, tenho esse bando de “pit bulls” atrás de mim, e eles são mais fortes do que eu....Ah! aqui nós precisamos pensar sobre o problema do triunfalismo evangélico. Quem já viveu sob intensa opressão, ou quem já foi fortemente tentado, sabe muito bem que não se mobiliza Satanás com chave de braço e nem se amarra com uma palavra. Fomos feitos, segundo o salmo 8, pouco abaixo dos anjos e ele é um anjo, caído, mas é um anjo e é mais forte do que nós. O diabo, vosso adversário anda ao vosso redor rugindo como leão, não diz que ele anda como gatinho doméstico fugindo de vós e quantas vezes a pressão é tão grande que dizemos como Davi, olha, eu não vou durar muito, eles são mais fortes do que eu. Nós não podemos viver neste triunfalismo de que nós podemos resolver tudo com uma frase feita: “Está amarrado em nome de Jesus”. Mas vivenciar este reconhecimento: “Eu estou desesperado, vou morrer, preciso de ajuda. Tira-me da prisão”. DAVI se sente como alguém aprisionado, ele está numa caverna, e aí pede: “Tira-me da prisão, livra-me e quando isso acontecer eu vou louvar o teu nome. Quando eu experimentar a libertação não vou achar que o Senhor fez a obrigação, vou louvar o teu nome e os justos me rodearão, pois me farás muito bem”. O pedido de um homem na caverna é uma declaração de confiança em Deus, integral, e uma disposição de testemunhar o que Deus fez na sua vida. Mas vamos ao fim. Como terminou a história? O fim da história está em I Samuel 22:1-2: “Davi fugiu da cidade de Gate e foi para a caverna de Adulão. Quando seus irmãos e a família de seu pai souberam disso, foram até lá para encontrá-lo. Também se juntaram a ele todos os que estavam em dificuldades, os endividados e os descontentes, e ele se tornou o líder deles. Havia cerca de quatrocentos homens com ele...”Ou seja, quando ele estava na caverna Adulão e se sentia sozinho, completamente abandonado, diz o texto bíblico que todo endividado (e se isso fosse nos dias de hoje seria todo amargurado, um grupo enorme de pessoas foi procurar por Davi e este grupo formou o núcleo que garantiu o seu reino depois, foram os homens de confiança de Davi. Que coisa fantástica, num dos momentos mais dolorosos da sua vida ele recebe o socorro e o livramento de Deus porque o próprio Saul reconhece como estava errado, mas Davi recebe a solidariedade de amigos que vão acompanhá-lo por toda a sua vida.Passar pela caverna não é tão miserável assim. Pode ser uma experiência profunda quando se pede o livramento e quando se reconhece o livramento. A Bíblia nos exorta a abrirmos o coração com Deus , a orar como Davi: “Eu estou muito abatido, me livra se não eu vou morrer”. Eu quero encerrar minha palavra dizendo que nós aprendemos isto na experiência de Davi: podemos entrar na caverna, podemos passar um tempo na caverna, mas nós nunca ficaremos na caverna, ela não é o nosso lugar. O lugar de Davi não era a caverna mas o trono. Deus o tirou de lá e confirmou o que prometera a ele.Portanto se você está na caverna, isto é provisório, não é o seu lugar, você está lá para aprender alguma coisa e aprofundar a sua comunhão com Deus. E eu quero terminar a minha palavra com o texto I Corintios 10:13 - "Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel, ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para “Que o possam suportar”.
- Ou seja, podemos estar na caverna, mas nunca estaremos desamparados!!!!
Esta na hora de sair!!

Sonho de um jovem!



Nunca desisti dos meus sonhos, nunca pensei em olhar atrás, nunca reclamei dos meus erros. Penso que tudo que aconteceu até aqui foi muito bom, muito legal, mas, sei que tem mais.
O melhor de Deus ainda está por vir, quero aprender a ver o melhor das pessoas e se possível deixar de ver seus erros. Sei que deixar de ver seus erros parece loucura, pois todos erram, mas preciso olhar mais para as coisas boas das pessoas, quero aprender a ouví-las mais e quero poder dar esperança para aquelas que nunca puderam um dia sequer sonhar.
Quero ser um transformador de sonhos apesar de saber que é Deus quem nos dá os sonhos e é ele que os realiza. Eu quero ser um instrumento que seja capaz de levar as pessoas aos sonhos de Deus. Sonhar não custa nada, realizá-los, basta crer.
Quero levar essa mensagem a muitos jovens do meu país, quero mostrá-los que tudo que precisam é crer que Deus é poderoso para realizar cada sonho que está em seus corações. Sonho com jovens vivendo a plenitude do amor de Deus amando a igreja local, amando servir ao Senhor, jovens com personalidade que não trocam o seu chamado por qualquer prato de lentilha.
Sonho com jovens que sabem o que querem e sabe quem são, sonho com jovens vibrantes que louvam e exaltam a Deus pela nova vida que agora vivem. Sonho com jovens bem sucedidos, que sabe plantar, que sonham que vivem para realizar esses sonhos, jovens alegres que amem a vida e que amam viver.
Sonho com jovens amigos,jovens irmãos,jovens pastores,lideres,jovens casados,jovens felizes no amor,jovens que superam toda a dor,jovens transformadores de nações,que arrastam multidões,que sonharam comigo,sonho com jovens que serão meus amigos, sonho com jovens..., preciso acordar logo para mover esse mundo!
Preciso acordar logo para viver isso tudo!!!

Convertido ou convencido?



De repente você chega e, assim como de costume, faz questão de assentar-se no último banco da igreja. Cruza os braços e espera o início do culto. Enquanto isso você observa as pessoas entrando e saindo do templo. Com um vago sorriso cumprimenta alguns irmãos da igreja. O culto começa e lá está você de cara meio amarrada e achando tudo sem sentido, uma mesmice total. A sua indiferença permanece durante todo o culto. Isso já acontece há alguns meses. Você não percebe, mas virou apenas mais um freqüentador de igreja.Essa é uma cena que se repete insistentemente nas igrejas. E não é difícil detectá-la. Basta olhar para a direita ou para a esquerda e perceber sempre as mesmas pessoas conversando durante a pregação ou que se levantam com facilidade para tomar água ou irem ao banheiro, quando na verdade estão apenas passando o tempo. Existe uma grande diferença entre ser um jovem convertido ou ser só “convencido”, isto é, acha que é, mas não é. É apenas um freqüentador na igreja. A conversão provoca mudança de atitude, (metanoia) nos faz ser íntimos de Deus. E é a partir desse relacionamento de intimidade é que passamos a perceber a vontade do Pai. Isso implica saber que Deus não deseja que você vire um “crente de banco”, aquele que vai à igreja por ir ou porque os pais mandam ou, ainda, porque está interessado naquele (a) menino (a). É interessante como o ser humano se acomoda fácil. Digo isso no sentido de que é muito mais vantajoso para alguns jovens ficar no banco da igreja apenas como um espectador, do que assumir os compromissos da conversão. Acabar logo o culto para ficar conversando com os amigos, por exemplo, é bem mais cômodo para alguns do que está no templo aconselhando ou orando por um (a) irmão (a) que precisa de ajuda. Ficar em casa curtindo um filme é bem melhor do que sair para visitar jovens drogados em meio a um calor rachando ou uma chuva daquelas. Realmente a “porta larga” seduz muito mais que “a estreita”. Mas é exatamente na largura de muitas portas que vários jovens se perdem e caem no mundo, algumas vezes, sem volta. Que a igreja não seja somente um programa a mais para preencher as suas noites. Não queira ser um freqüentador que fique olhando o que Deus está fazendo pelos outros, mas usufrua dos benefícios da conversão, tomando posse do que Ele pode e quer fazer especificamente por você, pois a conversão é pessoal e vem acompanhada de uma boa dose de arrependimento.

“Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.” (I Jo 2.14b.)

Cristais na igreja


Durante um culto de adolescentes que assisti, há poucos dias, numa determinada igreja, um coral composto pela moçadinha do local apresentou-se com qualidade, cantando cinco músicas durante toda a reunião. Todas as canções tinham solos vocais, que foram interpretados por uma mesma garota. Dona de uma voz afinada e suave, vestida num modelito "hippie-moderno", a menina encantou a congregação. Ressabiado, prestei atenção nos demais componentes do grupo (cerca de trinta). Como disse, não era nenhuma banda ou conjunto profissional. Coral simples, cantavam músicas conhecidas, mas com dedicação. Pois bem, as outras garotas (e os garotos também) olhavam a menina em questão com espantosa veneração, como se fosse uma "pop star", da qual eles tinham o prazer de estar perto. Terminado o culto, indaguei um amigo que frequenta aquela igreja: - É sempre essa garota quem sola as músicas? Não existem outras adolescentes que cantam? - Existir, existem – respondeu ele – mas ela louva há mais tempo, faz aula de canto e o pessoal da igreja mesmo dá primazia a ela. Calculista, continuei: - E alguém já se arriscou a compará-la com a Sandy? - Hei, já ouvi isso sim, nos corredores da igreja! – devolveu surpreso. Na verdade, não me assusto mais com essas coisas, pois já são questões antigas em nosso mundo evangélico. Diria que são dois os problemas principais. O primeiro é a nossa teimosia em querer tomar para nosso povo os padrões de comportamento do mundo – incluindo o de fama. Xuxa, Angélica e até o Balão Mágico (duvido que você não tenha assistido!) já foram (in)devidamente imitados em nossos templos pelo país afora. A questão é: Não somos a luz do mundo? Iluminamos ou não? Não se trata de radicalismo, de não participarmos do que rola por aí (nos limites bíblicos, é claro). Ocorre que nós é quem temos de ditar nosso padrão de conduta e não deixar que os outros o façam. Que os outros nos imitem, e não o contrário. O segundo problema diz respeito aos talentos que sufocamos em nossas igrejas quando privilegiamos um ou outro adolescente que se destaca mais rapidamente. Ela canta bem? Ele fala bonito? Beleza! Que sejam aproveitados na obra do Senhor. Só não podemos esquecer que a igreja é lugar de comunhão entre irmãos. Cada um é igual ao outro. Apenas Cristo é diferente. Todos, portanto, devem ter a oportunidade de mostrar suas qualidades. Para terminar, é bom lembrar que esse tipo de coisa também aconteceu no tempo de Jesus. Uma mãe queria que Ele reservasse lugar especial no céu para seu dois filhos, por serem bons discípulos. "Não!", foi a resposta do Senhor. Os demais discípulos também eram talentosos e só precisavam de tempo para mostrarem-se úteis (o que acabou ocorrendo). Jesus quer a sua pessoal contribuição para a divulgação do seu Evangelho, e não a de "estrelas" que não tenham compromisso com ele. Fazendo sua parte, respeitando seu irmão e permitindo que ele também se expresse você agradará a Deus.

Assim poderá ser um Verdadeiro Cristão, e não Cristal.

jovens com propósito




Como ser um jovem com propósito em meio a tantas pressões?Ei, jovem, você sabe o que é propósito? Você tem um propósito em sua vida? “Propósito” é quando temos um objetivo, um alvo a ser atingido. E qual é o seu alvo? Espero que sua resposta seja única: Jesus.
Mas como ser um jovem com propósito em meio a tantas pressões? Esta é uma pergunta que, constantemente, vem à mente dos jovens. Não há como negar que as pressões do mundo sobre a vida do jovem cristão aumentam a cada dia. Por onde passa, há uma “porta larga” esperando por ele. Manter um jovem dentro da igreja hoje não é tarefa fácil. Os pastores e líderes que o digam! A concorrência com o mundo lá fora é grande e, na maioria das vezes, desleal, pois tudo é colocado de forma a atraí-los para o mundo das drogas, da prostituição e do crime.
Perseverar até o fim deve ser o propósito de cada um. O jovem precisa ser estável espiritualmente falando, precisa fazer parte de uma geração radical que não se corrompe com o mundo. Pois assim está escrito: “[...] para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo [...]” (Fp 2.15).
Sendo assim, quero colocar alguns passos importantes para que você, jovem, caminhe em direção a uma vida com propósito diante de Deus.1- Mente sábia – “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” (Pv 1.7). Neste versículo, o sábio Salomão enfatiza que o temor, ou seja, o respeito a Deus é o princípio, a base, a fonte da sabedoria. Quando um jovem respeita a Deus, obedecendo aos seus preceitos, ele usa de sabedoria e contempla as bênçãos de Deus sobre a sua vida. Paulo, aos conríntios, fala que “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16). Ter a mente de Cristo, é deixar que o Espírito Santo revele os pensamentos de Deus para a nossa vida. Você sabe quais são os pensamentos de Deus para você? Como um jovem cristão, você precisa ter uma mente sábia, precisa avaliar e examinar todas as coisas. Não haja precipitadamente, não haja sem pensar, sem consultar o Espírito Santo, use de sabedoria. Guarde isto: sabedoria é você saber usar a sua inteligência. E eu espero que você a use para o bem.2- Ouvidos que discernem e que atendem à disciplina: “Os ouvidos que atendem à repreensão da vida farão a sua morada no meio dos sábios. O que rejeita a instrução menospreza a própria alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento.” (Pv 15.31-32).Você precisa avaliar tudo o que escuta, pois nem tudo o que chega aos seus ouvidos, é bom e edifica. Peça a Deus discernimento. Cuidado com as fofocas, com as piadinhas de mau gosto que ouve a respeito das pessoas. Ouça, analise e se cuide para não cair nas armadilhas do inimigo. Outra coisa, seja um jovem “ensinável”, aprenda a lidar quando você ouve um “não”, aprenda a ouvir críticas e a receber a repreensão tanto por parte do pais quanto dos líderes. Ninguém gosta de receber um puxão de orelhas, mas de vez em quando ele é necessário. 3- Olhar compassivo: “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.” (Jo 11.33).Esta passagem de João, falando sobre a morte de Lázaro, é uma das mais belas da Bíblia. Aqui, Jesus mostra a sua sensibilidade para com o próximo. Ele se comoveu ao ver àquela situação. A Bíblia diz que Jesus “viu”, ou seja, ele olhou para aquelas pessoas e usou de compaixão. Assim como o Mestre nos ensinou, você também, jovem, deve ter um olhar compassivo a respeito das coisas. Jesus poderia ter visto aquela cena e não ter dado à mínima. Mas ao contrário, ele se comoveu. Muitas vezes, você passa pelas pessoas e simplesmente as vê com os seus problemas, porém não faz nada para ajudá-las. Jesus jamais faria isso! Passe a enxergar melhor o seu próximo e as necessidades dele. Cuidado com os pré-conceitos a respeito dos outros. Conheça primeiro para depois você tirar as suas conclusões. Lembre-se: você deve olhar como Jesus olharia. 4- Lábios que encorajam: “As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos.” (Pv 16.24).As palavras, quando bem empregadas, encorajam, trazem cura, alívio e perseverança. Da sua boca deve sair bênção. Existem pessoas que quando abrem a boca, só falam besteiras, fofocam e murmuram. Fique atendo ao que você tem falado por aí. Por meio dos seus lábios, você pode abençoar ou destruir a vida de alguém.5- Mãos que abençoam: “Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.” (Pv 31.20).Por meio das nossas mãos, podemos abençoar a vida das pessoas. Muitos jovens se preocupam com tudo, menos em ajudar ao seu próximo. O escritor George Eliot (1819-1880), disse certa vez: “Para que vivemos, senão para tornar menos difícil a vida dos outros?”. Torne menos difícil a vida de alguém. Estenda as suas mãos para ajudar àqueles que precisam. Não falo somente de ajuda material. Mas um aperto de mão, um afago, um abraço carinhoso. As suas mãos foram feitas para abençoar. 6- Pés firmados na RochaO salmista Davi declara: “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.” (Sl 40.2).Será que você pode declarar o mesmo que o salmista Davi declarou? Os seus pés estão firmados na Rocha que é Jesus? Por onde você tem andado? Por quais caminhos tem passado? Ou será que você está a um passo de cair, assim como falou o salmista Asafe, no Salmo 73.2: “Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.” Aqui, o salmista ressalta que por pouco os seus pés não se desviaram do Caminho. Isso acontece com muitos jovens que se deixam levar pela pegadas erradas. Você precisa ter passos firmes. Tomar cuidado para não pisar em terreno inimigo. Se os seus passos não estão firmados em Deus, firme-os agora mesmo, em nome de Jesus. 7- Coração fielDeus não se agrada de um coração infiel. De um coração que desiste facilmente e que não persevera até o fim. Muitos jovens, à primeira tribulação, pulam fora do barco. Deixam Deus de lado e vão curtir uma vida fora da presença dele. Guarde bem isto: o apóstolo Paulo diz que a tribulação produz paciência, experiência e esperança (Rm 5.3-4). Durante toda a sua vida, você vai passar por diversas situações difíceis. E essas dificuldades vêm justamente para lhe ensinar, para desenvolver em você virtudes e habilidades que, de outra forma, você não conseguiria desenvolvê-las. O Senhor disse: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap 2.10). Se você deseja ser coroado por Deus, então seja fiel. Chega de ser um jovem descompromissado com as coisas de Deus.Jovem, esses são alguns passos que vão auxiliar você a viver uma vida com propósito em meio a esta geração aflita que vemos por aí. Não dê ouvidos àquilo que os outros falam de você. Tenha em mente que você faz parte de um povo separado e escolhido para fazer a diferença. Sua caminhada não será fácil, mas se usar de sabedoria, se não der ouvidos a conversas alheias, se olhar como Jesus olharia, se usar a sua boca para proferir palavras que encorajam, se estender as suas mãos ao necessitado, se tiver os seus pés firmados na Rocha e um coração fiel a Deus, você trilhará o caminho do sucesso e colocará o seu nome na galeria daqueles que mudam a história do cristianismo.


Pense e guarde isso

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Crente não tem sorte...


Como o cristão gosta de falar de sorte. Muitas vezes é impressionante como esta palavra é repetida em ocasiões totalmente equivocadas. Certa vez, conversando com um conhecido crente, ele me disse: “Esta semana tive de viajar a trabalho e, inesperadamente, um caminhão quebrou e duas coincidências aconteceram. A primeira é que trafegava em baixa velocidade e pude desviar a tempo, evitando uma colisão; a segunda, é que não havia nenhum veículo no sentido contrário e, assim, pude ultrapassar sem nenhum problema. QUE SORTE!”.
Em outra ocasião, pude presenciar o relato de um crente que dizia ter passado por um imprevisto e, em decorrência disto, tivera um acréscimo em suas despesas. Mas, sem que ele esperasse, outra pessoa que lhe devia um empréstimo viria pagá-lo adiantadamente. Sua expressão de reação foi: “QUE SORTE!”.
QUE SORTE Jesus ter passado por Cafarnaum e libertar um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.21). QUE SORTE de um paralítico em ter amigos que o conduzisse até Jesus, e mais sorte ainda, Jesus perdoou seus pecados e o fez andar (Mt 9.1). QUE SORTE Jesus estar a caminho de Jerusalém e entrar numa aldeia onde havia dez leprosos que foram curados. Mas, entre eles havia um que lembrou de agradecer ao invés de dizer QUE SORTE!
Irmãos, devemos aprender a reconhecer as providências e os livramentos do nosso Deus para conosco. Lembremos das palavras de Jesus em João 5.17 “...Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. – O SENHOR tem cuidado de nós todos os dias e devemos expressar nossa gratidão a Ele.
Troquemos à expressão “QUE SORTE!” por “GRAÇAS A DEUS!”, reverenciando, de fato, a quem merece reverência. Reconhecendo as bênçãos do SENHOR sobre nossas vidas a cada instante. Aquele que tem Deus não precisa de sorte! “O SENHOR é meu pastor; nada me faltará”(Sl 23.1). Devemos guardar esta promessa de Deus e não podemos esquecer as palavras de Tiago 4.15: “Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo”.
CRENTE NÃO TEM SORTE... CRENTE TEM DEUS!

A calamidade transformada em benção



Somente Deus possui a prerrogativa de transformar a calamidade em bênção. Ele tem poder de reverter uma situação mesmo que ela já esteja concretizada e seja uma situação irreversível aos homens. Jesus ressuscitou a Lázaro cujo corpo já estava há quatro dias sepultado, cheirando mal. Essa história pode ser conferida no Evangelho de João, capítulo 11. O que ela nos ensina é que devemos confiar na suficiência de Cristo para nos socorrer em qualquer situação. Ele não desampara os seus e atende aos aflitos que nele confiam. Conta-se a história a respeito da salvação do único sobrevivente de um navio naufragado. Este foi atirado pelas ondas do mar sobre a praia de uma ilha deserta. Depois de algum tempo, e como bastante dificuldade, esse sobrevivente conseguiu construir uma cabana tosca, e dentro dela colocou tudo quanto conseguira salvar do naufrágio. Pedia sempre a Deus que o livrasse desta situação difícil, e, ansiosamente, olhava o horizonte várias vezes para ver se enxergava a passagem de algum navio. Um dia, ao regressar duma volta que dera em busca de alguma coisa para comer, viu, com grande aflição, a sua cabana com os seus poucos haveres envolta em densa fumaça. Pareceu-lhe neste momento que nada de pior lhe poderia acontecer. Mas o que a ele parecia pior foi na realidade o melhor! Aos olhos humanos, era a maior das desgraças, pois ele perdera tudo; mas, na infinita sabedoria de Deus, foi o melhor que lhe poderia ter sucedido; era o que ele tanto pedira a Deus – a sua libertação! No dia seguinte, com grande júbilo seu, viu um navio aproximar-se da ilha. Quando o náufrago indagou como fora descoberta a sua presença na ilha, o capitão do navio lhe respondeu: "Vimos a grande fumaça que você fez". Quando as coisas parecem correr-nos o pior possível é justamente então que as nossas almas estão sendo abençoadas. Como nos diz o Salmista: "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" (Sl 37.5). Você entregou a sua vida a Cristo? Agora você deve pautar a sua conduta na fé nele, pois a visão humana é limitada e acanhada. A fé em Cristo leva você a um compromisso de vida. Ela não é estática e somente contemplativa. Ela se manifesta no nosso cotidiano, dando-nos estrutura emocional, psicológica e principalmente espiritual para enfrentarmos as situações com aquele testemunho que faz a pessoa de Cristo brilhar à vista daqueles que estão ao nosso redor. A fé em Cristo dá a segurança de que Deus cuida em todas as situações e não desampara seus filhos. Cristo transforma a calamidade em bênção, pois temos a confiança de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28). Você retornou à sua cabana e só vê fumaça? Isto é, a situação já é complicada e ainda tinha que acontecer mais uma "desgraça"? Não murmure. Não reclame e não trate as pessoas com severidade, buscando um "bode expiatório". Espere todo o tempo em Deus. A sua fé não será frustrada. Ele tem a autoridade para transformar seu problema em uma grande bênção: "Ó minha alma, espera silenciosa somente em Deus, porque dele vem a minha esperança. Confiai nele, ó povo, em todo o tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio" (Sl 62.5,8). Do seu amigo sempre,

A igreja celebra sua fé sem rigidez,mas sem artificialimo




A Igreja celebra sua fé sem rigidez, mas sem artificialismo
Dois missionários entre os zulus ensinaram corinhos da tribo. Alguém sugeriu que batêssemos palmas ao cantá-los. Os missionários pediram que não fizéssemos, pois desfiguraria os cânticos. Para os zulus, as palmas tinham o sentido de chamar demônios. Para manter a cultura em que os corinhos foram compostos, erguemos as mãos e as agitávamos. Como os zulus.
Não podemos impor nosso estilo e cultura aos demais. Há quem ache que quem não bate palmas não é espiritual. Isso produz situações risíveis. Cantaram um corinho (ou louvor, no evangeliquês de hoje) num culto fúnebre e bateram palmas. Os não crentes devem ter pensado que estávamos felicíssimos com a morte do irmão. Outros querem cânticos no estilo de ordem unida, todos perfilados. O problema é quando querem impor seu jeito aos demais. É curioso que muitas pessoas que reclamem liberdade neguem-na aos outros. Querem liberdade para fazer como julgam, mas negam este direito aos demais. Cuidado com a ditadura de qualquer lado!
Disse alguém que gosta de culto “em que pode se soltar”. Culto não é para isso. Esta é uma visão antropocêntrica. O culto é para Deus e não para o homem se sentir bem e “botar as emoções para fora”. Culto não é catarse. Nem show. É adoração. O foco é Deus. O culto nos faz bem no sentido em que Deus nos comunica sua graça, o Espírito ilumina nossa mente para entender mais de Deus, e Jesus Cristo é glorificado. O parâmetro do culto não são nossas emoções, mas Deus, a cruz de Cristo, o ensino bíblico.
A igreja evangélica de hoje é pobre de Bíblia. Muitos crentes são absolutamente ignorantes de sua fé, tendo apenas sensações, e colocando o que sentem acima da Bíblia. Como se diz “Eu senti”, “Deus me falou” ou “Deus falou ao meu coração”! Pior ainda é “Eu senti em meu coração”. A pessoa põe seu sentimento como a verdade. O que ela sente é verdade. Isto é autolatria. A pessoa confunde seus sentimentos com os de Deus. Pensa que o que vai dentro dela é divino. Precisamos estudar a Bíblia e ver o que é culto e o que é adoração. Não é o que nos faz bem ou aquilo de que gostamos. É o que a Bíblia diz.
No livro À igreja, com carinho, ao abordar este tópico, a “espontaneidade à força” e a manipulação que alguns querem em nossos cultos. “Culto não é entretenimento nem forró”. É consciência da presença de Deus, não banalidade. E depende muito de como nos colocamos diante de Deus ao iniciar o culto.
Não se preocupe com os outros. Preocupe-se consigo mesmo, no culto. Ore por sua vida, pelo culto e deixe o coração aberto para Deus. Quanto à forma: não seja manipulado, não seja ditador.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Bíblia antiga,teologia liberal?




Nas últimas décadas têm surgido diversas traduções contemporâneas da Bíblia em diversas línguas do mundo. A principal razão dessa empreitada mundial é a necessidade de comunicar as Escrituras de modo claro e inequívoco. Uma das versões estrangeiras que tem chamado a atenção pela qualidade de seu trabalho é The Message (A Mensagem), elaborada por Eugene Peterson. Em português, novas versões têm tido impacto na vida eclesiástica nacional. Almeida Atualizada 2ª Edição, Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Nova Versão Internacional e Versão Almeida Século 21 representam alguns dos principais esforços de tradução recentes das Escrituras. O impressionante é que até a Igreja Católica Romana, conhecida por sua resistência histórica de entregar ao povo comum a Bíblia no vernáculo, hoje tem publicado versões contemporâneas e técnicas: Nova Bíblia de Jerusalém, Bíblia do Peregrino, Bíblia Vozes, Bíblia Pastoral, etc.
Todavia, a produção de muitas versões novas e revisadas tem, às vezes, sido vista de maneira pouco simpática. Alguns por falta de conhecimento ou por má interpretação têm sugerido que esses esforços de tradução contemporâneos são negativos e rompem com a boa teologia histórica da Igreja Cristã. Essa resistência aparece em alguns círculos evangélicos que entendem que as versões bíblicas bem antigas são a única alternativa para as igrejas cristãs evangélicas. De certa forma, essa tendência é um reflexo menor do que acontece no ambiente norte-americano com a Versão King James. Na verdade, trata-se de uma versão posterior à Reforma. Todos sabem que nem Lutero, nem Calvino usaram a King James Version, que só surgiu em 1611. A versão inglesa foi patrocinada pelo rei Jaime, cuja conduta pessoal foi muito questionada, e passou por muitas revisões e correções, mas mesmo assim tornou-se para muitos evangélicos americanos mais valiosa do que os próprios textos originais.
Geralmente, quando se questiona a validade das novas versões, o critério apresentado pelos que defendem versões mais antigas é teológico. Muitos dizem que as novas versões excluíram textos inspirados, negando doutrinas fundamentais da fé. A idéia equivocada é que as novas versões têm o interesse de diluir a fé cristã ortodoxa histórica e fundamentada na autoridade da Palavra de Deus. A grande verdade é que as diferenças de tradução das versões bíblicas existem por causa (1) da época em que foram elaboradas, (2) do nível de linguagem que utilizam, (3) dos manuscritos disponíveis para a consulta, (4) dos instrumentos lingüísticos utilizados e (5) da filosofia de tradução. As diferenças de manuscritos são motivo de maior debate para muitos defensores das versões mais antigas. Na verdade, essa diferença existe pelo fato de muitos manuscritos do Novo Testamento terem sido descobertos nos últimos séculos. Isso levou diversos estudiosos a fazerem uma avaliação destes manuscritos, o que trouxe algumas mudanças em alguns textos bíblicos. No fundo, tais mudanças não mudam em nada a fé cristã. A maior diferença entre o texto das versões antigas e das versões mais recentes é Cristo Jesus em vez de Jesus Cristo. A semelhança dos textos ultrapassa 95%. Todavia, para os leigos, a questão torna-se polêmica, pois o argumento contra as versões mais recentes é “teológico”. Afirma-se que elas mudaram textos fundamentais com a intenção de desacreditar doutrinas essenciais.
Neste artigo vamos mostrar que se o mesmo argumento for usado contra as versões mais antigas, elas também poderão ser classificadas como “pervertedoras da fé”.
O primeiro texto que merece ser citado é Atos 4:25. As versões mais recentes acompanham a NVI: “Tu falaste pelo Espírito Santo por boca do teu servo, nosso pai Davi.” Já a versão corrigida antiga “omite” o Espírito Santo, e diz: “Que disseste pela boca de Davi”. Por que isso acontece? Será que o tradutor não cria na inspiração da Bíblia? Ou talvez negasse a inspiração pela ação do Espírito Santo? Por que “excluir” o Espírito Santo num texto messiânico tão importante? Como diz a linguagem popular: “Aí tem!” Na verdade, nem a versão bíblica antiga nem os tradutores negam as verdades bíblicas. O fato é que nesse versículo o texto dos manuscritos encontrados mais recentes traz a referência direta ao Espírito Santo. Em outros textos, as versões mais antigas vão confirmar que crêem na inspiração das Escrituras e no Espírito Santo.
Um outro exemplo interessante está em Judas 25. Compare as versões: "Ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém!" Aqui está o texto da NVI, acompanhado por todas as versões, exceto pela versão corrigida, que traz:“25 Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém” (Corrigida Fiel). Como se pode ver, na versão corrigida “omite-se” Jesus Cristo, nosso Senhor, e antes de todos os tempos. O que se poderia concluir disso? Será que eles têm outro Senhor que não é Jesus? Este Senhor não existe “antes de todos os tempos”? Seria uma versão herética e demoníaca? Podemos julgá-la plenamente por esse versículo? Conforme já demonstramos, é claro que não.
Além dos problemas de manuscritos poderíamos citar inúmeros versículos que “provam” a ilegitimidade doutrinária das versões mais antigas. Poderíamos dizer que elas talvez tivessem uma agenda homossexual, pois em Levítico 13:29 afirmam que “mulher tem barba”. Alguém poderia imaginar que elas induzem à prática do pecado, pois em Tiago 1:2, o texto diz: “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações”. Poderíamos dizer que seus tradutores e revisores são deístas, pois em Romanos 8:28 traduzem “…todas as coisas contribuem juntamente para o bem dos que amam a Deus”, em vez de seguir manuscritos que afirmam que “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam”.
Como podemos observar, todas as versões bíblicas têm seus méritos e imperfeições. A questão deve ser tratada do ponto de vista técnico e objetivo. Nenhuma versão pode ser classificada teologicamente a partir de um exame superficial e frágil. É muito importante entender que devemos avaliar todas as versões a partir de vários critérios e escolher a que se mostrar mais fiel e adequada para comunicar a mensagem de Deus. Todavia, devemos lidar com a questão com prudência, respeito e bom senso. Afinal de contas, como diz a Bíblia: “36 Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa [frívola/inútil] que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. 37 Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:36-37).
Mas ainda a bíblia para aquele que crê e uma preciosa jóia em nossas mão.
IGREJA BATISTA MONTE MORIÁ
Classe de jovens escola bíblica dominical a maior escola do mundo.
Seu irmão em Cristo e professor arisson belan

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A ultima lição



Minas gerais cidade de Olaria, mas precisamente grota da cachoeira, casa humilde uma senhora de cabelos brancos deitada em uma cama, com dois cobertores. Não tem os movimentos das pernas, pele branca enrugada pelos anos, a leitura se foi como ela diz por causa dos olhos enfraquecidos, mas de conversa mansa agradável e certeira reclama de dores que vem sempre à noite dores fortes nas pernas cansadas pela lida dos anos no campo, e da doença que chegou também com os anos, remédios, receitas medicas na cabaceira e uma bíblia de paginas amarelas e capa rasgada.
A noite cai lá fora o culto começa uma oração, hino 46cc logo sugerido o 308cc a forte presença de DEUS e sentida na casa. Uma leitura bíblica de conforto e fortalecimento em João cap. 14 ver 1 ao 3 mas uma oração e ouvimos a anciã dizer: dou graças a DEUS pela sementinha que foi plantada no meu coração a muito tempo quando eu entreguei o meu coração a JESUS como o meu único e suficiente salvador e senhor.
Logo que deixamos a casa avistei um lugar de dois cômodos pequeno onde se debulha o milho, pastor me diz que aquele lugar foi onde ele aprendeu a ler e escrever ali funcionava uma escola e aquela senhora foi sua professora de primeira a terceira serie primaria. Rita ou professora Ritinha foi evangelizada ainda adolescente numa época de grande perseguição ao evangelho no interior de minas, ao seu pai fez um pedido ainda jovem de ser batizada foi negado o pedido, mas a semente ainda permanecia no coração. E com mais idade é batizada e vai dar aula no interior de Minas Gerais cidade Olaria. Única crente no meio de uma cultura totalmente descrente, persevera por sua família, reluta contra as tradições da religião local e influencia sua família com o poder do CRISTO salvador. Suas filhas hoje duas crentes morando em Juiz de fora e dois filhos não crentes, mas com senso grande de justiça sendo evangelizados abertos e sedentos pela palavra.

Mas Professora Ritinha eu sei que não leciona mais, mas a senhora deixa grandes lições.
Que mesmo sem poder falar de JESUS a senhora não se calou relutou contra a religião local, evangelizou sua família duas filhas salvas, e mesmo não tendo igreja por perto continua fiel a JESUS. A senhora não me deu com a palmatória ou com a vara como deu no jovem Celso quando se fazia alguma arte de moleque do interior, mas naquele dia 15 de agosto de 2008 as 18h pegou nosso coração e o espremeu fazendo nos lembrar de nossa missão a de falar de JESUS quer tempo oportuno ou não. Agradeço a DEUS por proporcionar o nosso encontro e me ensinar talvez a sua ultima lição .

Nada temas das coisas que hás de padecer.
Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse cap. 2 ver 10

Minas Gerais Olaria viagem Missionária Igreja Batista Monte Moriá

Arisson belan

Membro da Igreja Batista Monte Moriá
Em Jardim Belmonte –Volta Redonda -RJ