segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Estou em guerra!!!!!!!!



A guerra e interna !!!!



Sou Convertido ao Evangelho de Cristo há mais de 10 anos e nesses últimos messes por direção do Espírito de Deus sou líder da juventude batista monte moriá, mas acredito que não sou bem visto como um bom exemplo de liderança nem pelas pessoas não convertidas e nem mesmo pelos os próprios de minha comunidade cristã



não sou um bom exemplo de liderança talvez pelo fato de não obrigar e nem colocar cabrestos sobre Ninguém, as vezes acho que as pessoas gostam de líderes autoritários que governa a mão de ferro procurando disciplinar aqueles que fraquejam na Fé lançando –os para o inferno e não apascentado, colocando a culpa nelas próprias escolhendo somente uns para dar atenção






não sou um bom exemplo de liderança talvez pelo fato de não mostrar onipotência na arena da vida, não resisto e acabo confessando as minhas dores e angústias que passam pela minha Alma falo dos meus desertos e talvez soa fraqueza .



não sou um bom exemplo de liderança talvez pelo fato de ser diferentes dos pastores, diáconos . Cabeça raspada e bermuda camuflada.



não sou um bom exemplo de liderança talvez pelo fato, de não ser bem sucedido financeiramente, afinal de contas parece que está na moda apresentar para as pessoas o pastor que dirige o carro do ano. (quem vai querer alguém como pastor ou líder espiritual que fica trêmulo ao andar de bicicleta)



não sou um bom exemplo de liderança talvez pelo fato de não ter feito seminário ou por não fazer parte de determinadas convenções,talvez eu seja um despreparado intelectualmente para o ensino da palavra de DEUS.
“Um leigo como sou chamado”



Não sou um bom exemplo de liderança talvez pelo fato da mente de jovem e contemporânea assim devem pensar eles, falta maturidade diz um outro. Pastor deve usar bigode e ter cabelos brancos deve saber administrar ter faculdade, não se misturar as ovelhas, como diz eles o irmão não deve pensar assim uns são soldados e uns são oficiais ...



Não sou um bom exemplo de liderança talvez pelo fato de não ficar melindrado com coisas pequenas e sempre agir com justiça me colocando sempre no lugar do outro não ficando de beiçinho por coisas rasas




E se não sou eu que estou pregando não presta e palha.
Fico mexendo na bíblia não dou atenção
Eu sempre brigo com a congregação por isso e não faço ....
Prego e não vivo ...

-não sou um bom exemplo de liderança, pois não busco tapa nas costas ou forço ser capaz ou tenho um sorriso forçado ou pergunto esta bom???
E ai gostou ??
Ou como uma parasita suga o que a pessoa tem de melhor depois a joga fora como um bagaço!!




Eu não colo com ninguém




Pois dizem por ai cola com quem sabe !!!!!!!




Eu ultimamente tenho colado com Jesus no deserto !!!



amigos e leitores sendo desse jeito acredito que continuarei sendo um mau exemplo de liderança em alguns pontos que citei.pra não alongar a conversa só tenho a dizer: ''DEUS TENHA MISÉRICORDIA DE MIM''...OU SERIA ''SENHOR PERDOA-LHES POIS NÃO SABEM O QUE PENSAM''...OU MELHOR, SERÁ QUE ELES PENSAM???....TALVEZ O MELHOR SERIA ''SENHOR OS AJUDE A PENSAR''.

E GUERRA !!!!!!!!!

ARISSON BELAN




















Lobo em pele de cordeiro! Mais perto do que se imagina!!!


No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. temos exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.


Pastores buscam o bem de suas ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.

Pastores gostam de convívio; lobos gostam de reuniões.


Pastores vivem a sombra da cruz; lobos vivem a sombra de holofotes.


Pastores choram pelas suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorar.


Pastores têm autoridade espiritual; lobos são autoritários e dominadores.


Pastores têm esposas; lobos têm co-adjuvantes.


Pastores têm fraquezas; lobos são poderosos.


Pastores olham nos olhos; lobos contam cabeças.


Pastores apaziguam as ovelhas; lobos intrigam as ovelhas.


Pastores têm senso de humor; lobos se levam a sério.


Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade.


Pastores têm amigos; lobos têm admiradores.


Pastores se extasiam com mistério; lobos aplicam técnicas religiosas.


Pastores vivem o que pregam; lobos pregam o que não vivem.


Pastores vivem de salários; lobos enriquecem.


Pastores ensinam com a vida; lobos pretendem ensinar com discursos.


Pastores sabem orar no secreto; lobos só oram em público.


Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem das ovelhas. Pastores são pessoas humanas; lobos são personagens religiosos caricatos.


Pastores vão para o púlpito; lobos vão para o palco.


Pastores são apascentadores; lobos são marqueteiros.


Pastores são servos humildes; lobos são chefes orgulhosos.


Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas; lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.


Pastores apontam para Cristo; lobos apontam para si mesmos e para a instituição.


Pastores são usados por Deus; lobos usam as ovelhas em nome de Deus.


Pastores falam da vida cotidiana; lobos discutem o sexo dos anjos.


Pastores se deixam conhecer; lobos se distanciam e ninguém chega perto.


Pastores sujam os pés nas estradas; lobos vivem em palácios e templos.


Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam das ovelhas.


Pastores buscam a discrição; lobos se autopromovem.


Pastores conhecem, vivem e pregam a graça; lobos vivem sem a lei e pregam a lei.


Pastores usam as escrituras como texto; lobos usam as escrituras como pretexto.

Pastores se comprometem com o projeto do reino; lobos têm projetos pessoais.


Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada.


Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas; lobos perpetuam a infantilizasão das ovelhas.


Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas; lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.


Pastores confessam seus pecados; lobos expõem o pecado dos outros.


Pastores pregam o Evangelho; lobos fazem propaganda do Evangelho.


Pastores são simples e comuns; lobos são vaidosos e especiais.


-Pastores têm dons e talentos; lobos têm cargos e títulos.


Pastores são transparentes; lobos têm agendas secretas.


Pastores dirigem igrejas-comunidades; lobos dirigem igrejas-empresas.



-Pastores pastoreiam as ovelhas; lobos seduzem as ovelhas.


Pastores trabalham em equipe; lobos são prima-donas.


Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo; lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.


Pastores constroem vínculos de interdependência; lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.


Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-los do aviso de Jesus Cristo.


*Guardai-vos dos falsos profetas, que vêem a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores*". (Mateus 7:15)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu tenho um sonho!!!!!!



"Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo." Martin Luther King

Nunca desisti dos meus sonhos, nunca pensei em olhar atrás, nunca reclamei dos meus erros. Penso que tudo que aconteceu até aqui foi muito bom, conheço mais a DEUS no deserto, e sei que a coluna de fogo e a nuvem sempre vão esta a me guiar.

Quero aprender a ver o melhor das pessoas e se possível deixar de ver seus erros. Sei que deixar de ver seus erros parece loucura, pois todos erram, mas preciso olhar mais para as coisas boas das pessoas, quero aprender a ouvir mais, quero poder dar esperança para aquelas que nunca puderam um dia sequer sonhar.

Quero ser um transformador de sonhos apesar de saber que é Deus quem nos dá os sonhos e é ele que os realiza. Eu quero ser um instrumento que seja capaz de levar as pessoas aos sonhos de Deus. Sonhar não custa nada, realizá-los, basta crer.

Quero levar essa mensagem a você jovem de Moriá, quero mostrá-los que tudo que precisam é crer que Deus é poderoso para realizar cada sonho que está em seus corações. Sonho com você vivendo a plenitude do amor de Deus amando a igreja local, amando servir ao Senhor, jovens com personalidade que não trocam o seu chamado por qualquer prato de lentilha.

Sonho com você jovem de Moriá liberto do pecado pela graça, eu sonho com jovens vibrantes que louvam e exaltam a Deus pela nova vida que agora vivem. Sonho com jovens bem sucedidos, que sabe plantar, que sonham que vivem para realizar esses sonhos, jovens alegres que amem a vida e que amam viver.

Sonho com jovens amigos, jovens irmãos, jovens pastores, lideres, jovens casados, jovens felizes no amor, jovens que superam toda a dor, jovens transformadores, que arrastam outros jovens no poder do convencimento do espírito das garras de satanás, que sonharam comigo transformar cidadãos do inferno para moradores do céu, sonho com jovens que serão meus amigos.
Precisamos acordar logo para viver isso tudo!!!

“Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o maligno.” (1 João 2.14.)


sábado, 8 de agosto de 2009

Ictos





Você conhece os símbolos do Cristianismo?
Um dos seus símbolos mais conhecidos é aquele peixinho, desenhado de forma muito simples e que, para nós cristãos, identifica os “do caminho”.
Mas de onde veio este símbolo? O que ele de fato significava na sua criação?
Certa feita perguntei a origem dele na escola dominical e obtive algumas respostas interessantes como:
- É porque alguns apóstolos eram pescadores;


- É porque Jesus disse a Pedro que ele seria pescador de homens – [Lucas 10.5]


- É por causa da igreja Renascer (essa foi a top);


- E por ai vai…
Na verdade não é nada disso. A igreja primitiva, já no século primeiro, era muito perseguida. Nossos irmãos daquele tempo não podiam sair na rua declarando publicamente “eu sou cristão, aleluia, glória a Deus…”. Isto poderia lhe custar o pescoço. Na verdade isto ainda acontece em alguns países onde a Igreja de Cristo é verdadeiramente perseguida, mas este é assunto para outro post. Diante desta situação, surgiu a necessidade de se criar uma forma secreta de se dizer “eu sou cristão”.


Daí surgiu então o famoso peixinho. Desenhar aquele peixinho em algum lugar, talvez na terra do chão, já dizia que você era seguidor do Mestre Jesus.


A palavra “peixe” em grego é “ictos”. Estas cinco letras são as iniciais de uma declaração a respeito do Senhor Jesus: “Jesus Cristo, Filho do Deus, Salvador” (as vírgulas eu que coloquei). Se a língua falada naquele tempo fosse o português, seria algo do tipo:
Jesus


Eterno


Suficiente


Unico


Salvador




segunda-feira, 3 de agosto de 2009

I HAVE A DREAM


MUTALIDADE

Todas os homens estão presos na inescapável rede da mutualidade.

(Martin Luther King Jr.)



Fé é pisar no primeiro degrau, mesmo que ainda não esteja vendo a escadaria toda

(Martin Luther King Jr.)


ÓDIO

O ódio paralisa a vida; o amor a liberta. O ódio confunde a vida; o amor a harmoniza. O ódio escurece a vida; o amor a ilumina.

(Martin Luther King Jr.)


OMISSÃO
No final, não lembraremos as palavras de nossas inimigos, mas o silêncio dos nossos amigos.

(Martin Luther King Jr.)


ÓDIO

Como um câncer não diagnosticado, o ódio corrói a personalidade e cospe sua unidade vital. O ódio destrói o senso de valores de um homem e a sua objetividade. O ódio leva o homem a descrever o belo como feio e o feio como belo e a confundir o verdadeiro com o falso e o falso com o verdadeiro.

(Martin Luther King Jr.)


FRATERNIDADE

Precisamos aprender a viver juntos como irmãos ou perecer como tolos.

(Martin Luther King Jr.)


JUSTIÇA

A injustiça num lugar é uma ameaça a justiça em todos os lugares.

(Martin Luther King Jr.)


IDEAL

Se um homem não descobriu algo pelo qual deseje morrer, ele não está pronto para viver.(Martin Luther King Jr.)


DESAFIO

A última medida de um homem não é onde ele está no momentos de conforto e tranqüilidade, mas onde ele está nas horas de desafio e controvérsia.

(Martin Luther King Jr.)


JUSTIÇA

Uma justiça retardada é uma justiça negada.

(Martin Luther King Jr.)


ALTRUÍSMO

Todo homem precisa decidir se caminhará na luz do altruísmo criativo ou na escuridão do egoísmo destrutivo.

(Martin Luther King Jr.)


AMOR

amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo.
(Martin Luther King Jr.)

LEGALIDADE

Nunca se esqueça que tudo que Hitler fez na Alemanha foi dentro da lei.

(Martin Luther King Jr.)


OMISSÃO

A pior tragédia não é a opressão e a crueldade cometida por pessoas ruins, mas o silêncio das pessoas boas.

(Martin Luther King Jr.)


CORAGEM

Precisamos de diques de coragem para barrar as inundações do medo.

(Martin Luther King Jr.)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Estou cansado!! Não consigo mais, acabou!!




Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos;
Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.
2 corintios 6 .10


E agora o fraco diz:Eu tenho força


Pelo Espírito de poder que elevou Cristo da morte


E agora eu pobre ajoelho e confeso


Tu és a minha porção e sou mais que abençoado


Deixe agora nossos corações queimarem com uma chama

Um fogo consumindo o Santo Nome de Seu Filho

E como os céus nós declaramos


Tu És nosso Rei


Nós te amamos Senhor, nós Te adoramos


Tu És nosso Deus, Tu somente és bom


Tu pediste a Seu Filho para carregar


A pesada cruz do nosso peso de pecado


Eu Te amo Senhor, Eu Te adoro


Esperança que estava perdida, agora permanece renovada


Eu dou minha vida para te honrar


O amor de Cristo, o Rei Salvador


Deixe agora tua Igreja brilhar como a noiva


Que estava no seu coração quando


Tu ofereceste Tua vida


Deixe agora o perdido ser bem vindo em casa


Pelo salvo e remido aqueles adotados como eu


Eu dou minha vida para te honrar


O amor de Cristo, o Rei Salvador



Me ajude estou cansado....

segunda-feira, 29 de junho de 2009

BARATO MUITO LOUCO!!!!


Se liga irmão no que eu vou dizer


O barato é muito lokoVocê nunca mais vai se esquecer


Se liga irmão no que eu vou dizer


Basta uma só dose dElePra uma vida inteira de prazer


Não é baseado e nem muito menos álcool


Não é farinha e não é injetável


Igual a Ele você nunca experimentou


Te faz viajar pra lugares onde não viajou


O Seu nome é Jesus


E Ele quer salvar você


O Seu nome é Jesus


E Ele quer salvar você


Não é L.S.D., seu nome é J.C.


É Jesus Cristo e Ele quer salvar você.




Para os jovens que acham que nao da para largar.


Se liga a dependencia de JESUS E BEM MELHOR.



PALAVRA DE QUEM SE LEVANTOU E DEVE A VIDA A ELE !!!!



Arisson belan limpo pelo sangue fazendo aniversario hoje de liberdade eterna.



LIMPO DE 1997 !!!!!


A ele toda a hora e gloria

Jovens,eu vos escrevi .....


"Eu vos escrevi, meninos, porque conheceis o Pai. Eu vos escrevi, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno. Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.” (1Jo 2.14-17).


Introdução


Num mundo globalizado como o nosso, as informações circulam com uma rapidez incrível. A comunicação se processa hoje de todos os meios, e os jovens têm acesso a tudo isso sem muito esforço. Não era assim na época de João, quando não existia jornal, revista, rádio, televisão, telefone, computador, Internet, etc. Era somente utilizada a palavra falada e escrita (na forma de livros ou cartas). Apesar disto, o apóstolo teve bons motivos para escrever aos jovens, pois o mundo nos dias de João era tão atrativo quanto hoje.


I - A Verdadeira Fortaleza da Juventude vem de Deus


a) "Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. ( Ef 6.10).


b) "Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão." (Is 40.29-31).


II - A Palavra de Deus só permanece em nós quando dependemos do Espírito Santo:


a) "Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito." (Jo 14.26).


b) "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." (At 1.8).


c) "E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus." (At 4.31).


d) "Na verdade, entre os perfeitos falamos sabedoria, não porém a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se a tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor,para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo." (1Co 2.6-16).


e) "Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus; guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós." (2Tm 1.13-14).


III - Só Venceremos o Maligno se estivermos firmados em Cristo:


a) "... Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo." (1Jo 3.8).


b) "Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes." (Ef 6.10-12).


c) "Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós." (Tg 4.7).


d) "Sede sóbrios, vigiai. “O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.” (1Pe 5.8).


Conclusão


Embora na época de João não houvesse tanta facilidade para o processo de comunicação como hoje em dia, ele escreveu com os recursos disponíveis uma mensagem aos jovens que permanece até hoje; pois os atrativos que o mundo oferecia no passado eram tão fortes como os atrativos mundanos de hoje. E se quisermos ser vencedores, devemos ser fortes no Senhor, permanecer com a Palavra de Deus alicerçada em nós pelo Espírito Santo e permanentemente firmados em Cristo para resistirmos às ciladas do Maligno.


"O que o jovem pensa de Cristo hoje determina o destino de nossa nação amanhã"

- Thomas Jefferson.


Que Deus abençoe os jovens da Igreja Batista Monte Moriá para sermos fortes !!!


De seu irmão de sangue arisson belan


segunda-feira, 11 de maio de 2009

“Eu Não Desisto Nunca.”


Há alguns anos atrás o Governo Federal lançou uma campanha de valorização do brasileiro. O slogan dizia: “Eu sou brasileiro e não desisto nunca.” As propagandas televisivas traziam exemplos de cidadãos brasileiros que em algum momento de suas vidas tiveram que superar enormes dificuldades para que seus sonhos fossem realizados.

Outro dia estava refletindo sobre a historia do personagem bíblico Moises. Deus chamou-o para que realizasse o maior sonho que de um povo: o sonho de sair da terra do Egito, onde eram escravos, para partirem em busca de uma terra onde fossem livres. Em virtude da situação de escravidão daquele povo, Deus ordena a Moises repassar ao povo a seguinte mensagem: “Eu vou tirar vocês daí.”

Moises e seu povo, o povo de Israel, passam então a terem uma serie de dificuldades para que seu sonho fosse realizado. E claro que a realização de um sonho deste tamanho não viria assim tão facilmente. Moises, designado líder daquele povo, tinha medo de realizar aquela tarefa de guiar o povo. Moises chega a dizer a Deus que escolhesse outra pessoa para liderar o povo, e ate recomenda algumas pessoas, como seu irmão Arão e alguns outros anciãos mais eloqüentes do que ele (Ex. 4.10).

A verdade e que Deus havia chamado Moises para aquela tarefa, e ele era a pessoa que deveria realiza-la. Não importava o quanto aquilo custasse. Não importava para Deus o tamanho das dificuldades, mas importava que Moises, como líder, não desistisse nunca. E olha que houve inúmeros motivos para que ele desistisse. Imagine você sendo gago e liderando uma nação inteira. Difícil, não? Pois este era o caso de Moises. Mesmo com problemas na fala, Moises levantou-se contra Faraó, o governante do Egito, para pedir-lhe permissão para ir embora daquela terra juntamente com seu povo.

A historia conta que Faraó não aceitou facilmente a argumentação de Moises. Pelo contrario, Faraó passou a afligir os israelitas. Moises então clama a Deus para que o ajude. Mas parece que os problemas ainda haveriam de aumentar, pois o povo também tinha medo de partir e não queria escutar a Moises. Moises teve que entender que a tarefa de liderar um povo era trabalhosa, e que embora ele tivesse recebido de Deus os procedimentos corretos para sair do Egito, muitos não iriam ouvi-lo, mas iria criticá-lo. Se Moises dependesse da motivação de seu povo para sair daquele lugar eles nunca teriam chegado a lugar nenhum.

Se você e líder, você o e porque existem alguns sonhos de Deus para a sua vida. Não fique dependente da motivação de outras pessoas para que seus sonhos se realizem. Fale com Deus constantemente, como fez Moises. Clame a Deus, fale a ele de seus problemas, de suas dificuldades. Não de valor a palavras de desanimo, nem pense que você e incapaz de ser líder. Afinal, sonhos, projetos e expectativas de vida todo mundo tem, mas nem todos os realizam. Lembre-se sempre de que e Deus quem chama alguém para ser líder, e não as pessoas. Portanto, se Deus o chamou para uma tarefa, diga para ele neste momento:

“Eu sou um líder e não desisto nunca!!!”

sábado, 2 de maio de 2009

Tenho saudade!!!!



Perto quero estar, junto aos Teus pés




Pois prazer maior não há




Que me render e te adorar




Tudo que há em mim, quero te ofertar




Mas, ainda é pouco eu sei




Se comparado ao que ganhei




Não sou apenas servo




Teu amigo me tornei




Te louvarei, não importam




As circunstancias




Adorarei, somente a Ti Jesus

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O dom das lágrimas


“Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.” Segunda epístola de Paulo aos CORÍNTIOS 1.4

Jesus Cristo nos ensina: “Bem-aventurados os que choram porque serão consolados”. Ou seja, existe na vida um espaço legítimo, saudável e abençoador para as lágrimas, para expressar emoções como medo, ira e tristeza.
Choro pode ser engolido, bloqueado e gera re-sentimento. Ou então se expressa proporcionalmente ao fato que o ocasionou. Há lugar para lágrimas reais, que têm a ver com uma causa real e, quando terminamos, nos sentimos aliviados. Ao contrário das lágrimas não choradas que deprimem que se tornam manipuladoras.
“Irai-vos, mas não pequeis” significa uma santa indignação que se expressa através da raiva que se transforma em tolerância e perdão. A ira que não peca é aquela que não é destrutiva para o outro nem para si. É diferente da raiva engolida e bloqueada que se transforma em ressentimento, e depressão.
A Bíblia afirma que há dois tipos de lágrimas: segundo Deus e do mundo (2 Co 7.10). A primeira é leve e transformadora, a segunda é esmagadora e depressiva.
Uma espiritualidade alinhada com a cruz redentora significa a percepção profunda de nossa miserável condição de pecadores, de pecadores compulsivos e viciados em pecar. Significa perceber o custo e o tamanho da reparação na face amorosa de Jesus Cristo na cruz do Calvário. A espiritualidade cristã vive essa realidade revelada a partir do coração, e não somente a partir da compreensão intelectual da reta doutrina. Isso quer dizer que a percepção desta realidade atinge também nossos sentimentos e afetos.
No íntimo de nossa alma contemplamos a Cristo, o nosso Redentor, e choramos pela nossa condição de pecadores. Quem nunca chorou diante da cruz, arrependido pelo seu pecado, tampouco experimentou a alegria indizível de ser acolhido e perdoado por Deus, que nos faz seus filhos amados. Em outras palavras, quem nunca derramou lágrimas como o Pródigo tampouco participou da festa do perdão convocada pelo Pai.
Choramos também de compaixão diante do nosso Deus. Jeremias, o profeta, faz contato com suas ansiedades e angústias e chora pelo povo desviado e sofredor. São lágrimas de tristeza, de vergonha e de compaixão. Entre nós há muita indignação ou complacência, e poucas lágrimas, pouca compaixão. Compaixão não é ficar triste com a situação de uma pessoa, mas ficar triste com a pessoa.
Jeremias chora de compaixão por uma sociedade adoecida e corrompida pela qual ele sentia vergonha. E por saber que aquele povo estava sob o julgamento e a condenação de Deus.
Jesus Cristo chorou quando lhe contaram que seu amigo Lázaro havia morrido. No entanto, temos uma postura estóica – muitos afirmam que crente não chora, e associam tristeza com pecado. Nem sempre é assim. Há lugar para lágrimas, tristeza e luto quando perdemos alguém querido. Nosso Deus é um Deus de dores que conhece a tragédia humana e que caminha conosco no vale da sombra e da morte, trazendo consolo e alívio para os enlutados.
Podemos viver na presença de Deus nossos sentimentos mais profundos. Orar com os acontecimentos da vida. Oração não é só para pedir para o nosso conforto material, é oração pessoal biográfica, é derramar o coração diante de Deus. Salmodiamos quando estamos alegres e fazemos lamentações quando estamos tristes. Há um livro inteiro de Salmos e um outro de Lamentações na Bíblia.
Negamos nossas tristezas e por isso não somos curados. Precisamos expressar nossas tristezas e angústias para sermos consolados e libertos. Lamentos são constatações diante de Deus, sem explicações. Expressamos nossas tristezas diante de Deus para nos despedirmos delas (esvaziar a alma, Sl 55.16-18) e sermos consolados (converter nosso pranto em folguedos, Sl 30.11).
O sofrimento é um mistério. Não podemos explicar como pode um justo sofrer diante de um Deus que é bom, que tem tudo sob seu controle. Sabemos, no entanto, que o Deus das Escrituras é Pai de Jesus Cristo, o Deus encarnado que sofreu conosco e sofreu por nós. Por isso ele compreende e está perto de nós, caminha conosco nas nossas dores e angústias, nos consola e enxuga nossas lágrimas.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Coração pertubado



Antes de Jesus ser preso, na noite em que foi traído por Judas, Ele falou as seguintes palavras de encorajamento para seus discípulos: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus, creiam também em mim” (Jo 14.1, NVI). Quem não tem experimentado ansiedade e medo ao enfrentar um futuro desconhecido que promete perigo e assombro? A insegurança intensa e os temores horríveis fragilizam as emoções e perturbam o coração.
Ameaças físicas tiram à paz da pessoa ameaçada porque ela não pode calcular a intensidade do sofrimento que virá. A imaginação age como um carrasco desmontando a segurança da vida interior diante da possibilidade de torturas ainda não sentidas. O sofrimento, que somos incapazes de processar, aflige a alma com dores quase reais, dores agudas e insuportáveis.
Perturbação ocorre quando um médico anuncia tristemente que e impossível acontecer o que tanto deseja!!! Quais são os sentimentos que desestabilizam o coração neste momento ?
Marcos informa que, na noite da traição, os discípulos fugiram uma reação natural ao se confrontar com uma ameaça que ultrapassa os recursos disponíveis ao coração. Pedro, mais corajoso, acompanhou o desenvolvimento mantendo sua distância do foco do perigo. Quando, porém, foi acusado repetidas vezes de ser seguidor do réu, negou com veemência e juramentos, afirmando que não era. Aí está mais uma maneira de se tentar escapar do perigo assombroso.
Naquelas horas em que o perigo mortal se aproximava, Jesus declarou: “Não se perturbe o seu coração; creiam”! Quando a mais adequada escapatória for negar, jurar inocência e fugir para se esconder, é bom ouvir do Senhor: “Não se perturbe o coração”. O escudo para o crente fiel continua sendo “Creia”.
Crer, no sentido empregado por Jesus, significa confiar na soberania dEle e na todo-poderosa transformação da ameaça em bênção. Crer em Cristo significa confiar nAquele que, de sua espontânea vontade, aceitou a cruz e todas as agonias inconcebíveis da morte do Filho perfeito. O profeta Isaías relatou esta verdade: “Meu servo justo justificará muitos e levará a iniqüidade deles” (53.11, NVI). Os piores e mais terríveis sofrimentos que a vida ou a morte podem lançar sobre nós foram levados pelo nosso substituto divino. “Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação” (Rm 4.25). É essencial que creiamos nesta verdade para nos beneficiarmos deste recurso eterno.
“O aguilhão da morte é o pecado”, disse Paulo (1 Co 15.26), mas se Jesus tomou sobre si o castigo de nosso pecado, que sofrimento sobrará para justificar os nossos temores? Receber pela fé esse preciosismo deve anular a ansiedade e o medo. Logo em seguida, após a ressurreição de Jesus, Pedro mostrou uma invejável segurança e coragem. Acusou os judeus na mesma cidade em que Jesus foi condenado e crucificado. “Vocês”, disse ele, “com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz” (At 2.23b, NVI).
O que mudou nesse discípulo amedrontado, que buscava com juramentos negar sua passada intimidade com Jesus?
“Mantenha a si em paz, primeiro”, disse o sábio Thomas a Kempis, “e então você poderá pacificar outras pessoas. O homem pacífico realiza mais bem do que aquele que é erudito... O homem bom, pacífico, vira todas as coisas para o bem” (A Imitação de Cristo, Shedd Publicações, p. 62).
Mas o caminho da paz depende da fé em Deus e no Senhor Jesus, que passou pelo vale profundo da morte e falou para seus seguidores: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27, RA).
Paulo descreve esta paz que excede todo entendimento como “fruto do espírito”, junto com o amor e a alegria (Gl 5.22). Não se compara com a paz que conversas com um psicólogo possam prover nem uma solução inesperada para uma ameaça sombria. Se a medicina mata a esperança e perturba o coração vale a pena atender a recomendação de Jesus Cristo: “Não perturbe o coração . Creiam em Deus, creiam também em mim”!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

o silencio de DEUS doi demais!!!!


Eu acredito que você assim como Ana tem promessas de Deus pra tua vida. Algumas dessas promessas já têm sido esperadas a anos e anos, sem cumprimento. Alguns ficam obcecados pela promessa, só pensam nela, vivem tristes e amargurados porque ela não se cumpre. Alguns como Ana não consegue mais adorar, não conseguem mais orar nem se alegrar na presença de Deus, porque os anos passam e as promessas não se cumprem. O tempo passa, e a cobrança das pessoas ao redor aumenta a zombaria e a vergonha também. É tão maravilhoso ler a palavra, e se identificar com a ansiedade, aflição e amargura de Ana. E saber que assim como Ana era aceita incondicionalmente pelo seu marido, o Senhor nos aceita independentemente das nossas realizações. O Senhor questiona hoje: "filho, pra que tanta obsessão pela promessa? O Meu amor por você não é dez vezes melhor que qualquer promessa?". O mundo hoje exige tanto das pessoas. Pra você ser aceito você precisa ter dinheiro, você precisa ser bonzinho, inteligente, você precisa ser uma pessoa do sucesso. E muitos vivem obcecados pela realização de promessas porque acham que essas realizações são necessárias pra que sejamos aceitos diante de Deus. Mas Deus nos ama acima de todas essas coisas. Se casarmos ou não, se entrarmos na universidade ou não, se conseguirmos emprego ou não, se desempenharmos o ministério ou não. Ele continua nos amando apesar das promessas e planos Dele pra nós. Nós não precisamos viver amargurados, obcecados por aquilo que Ele prometeu, fazendo da promessa o centro da nossa vida, e esquecendo do Deus que pode dar a promessa. O seu amor incondicional é melhor que qualquer outra coisa que possamos receber das mãos Dele. Apenas no dia em que Ana abriu mão da sua obsessão, e descobriu que ela precisava de Deus, e não da promessa, naquele dia em que ela se derramou na presença do Senhor ela viveu um romper. Aquela aflição se tornou em alegria, e a ansiedade pela promessa se transformou em paz. E ela enfim estava forte, e pronta pra viver o cumprimento. Já chorei muito por causa de promessas que não se realizam. Mas eu descobri que eu não preciso da promessa, eu preciso conhecer o Deus que tem poder pra dar a promessa, e acabar com a minha tristeza, amargura, ansiedade e vergonha diante das outras pessoas. Esse é o romper de Deus pra minha vida se o Senhor me der eu vou entregar pra que seja usado segundo a vontade Dele. Quando fazemos essa entrega, nos desprendemos da promessa e escolhemos nos alegrar e adorar, o Senhor então se lembra da nossa causa e no tempo certo cumpre aquilo que prometeu. Mas antes é necessário que reconheçamos a nossa necessidade e confiança pelo Deus que tem poder pra cumprir aquilo que Ele falou. Eu acredito que existem irmãos lendo esse texto que assim como Ana encontram-se obcecados pela promessa: você não consegue se alegrar, não consegue adorar, mas vive triste, ansioso e envergonhado por que os anos passam, e o cumprimento nunca vem. O Senhor te ama apesar das suas realizações, e você pode hoje viver o mesmo romper que Ana viveu, e que eu tenho vivido. Se o Senhor te der, você será capaz de devolver pra ele? Se você hoje romper essa barreira da obsessão, o Senhor vai quebrar a esterilidade da sua vida, e você estará capacitado para se alegrar e viver a promessa. Se você é essa pessoa que tem vivido triste como Ana vivia, eu te convido a repetir essa oração com fé e sinceridade: "Pai, eu já quis muito a promessa, já sofri muito porque ela não se cumpriu ainda. Hoje eu não quero mais a promessa, hoje eu quero conhecer o Deus que pode acabar com a minha amargura, e me devolver à alegria e a dignidade. Se o Senhor me der, eu não vou segurar, mas eu vou te entregar pra que seja usado da maneira que te agrada. Eu hoje escolho me alegrar, te adorar incondicionalmente, creio que o Senhor está rompendo a minha esterilidade, e vou esperar com paciência o tempo certo para o cumprimento da sua promessa. Amém" Fique em paz queridos irmão! Como o silencio de DEUS dói!!!!
Mas eu estou certo que ele esta no controle.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Oásis





Tu és oásis no deserto




Água fresca num dia quente




Se eu não parar pra beber de Ti




Eu não poderei prosseguir




Tu és o pão que alimenta




Verdadeira comida




Se eu não parar pra comer de Ti




Eu não poderei prosseguir




Tu és a fonte de vida no meu interior




Quando estamos cansados do silencio de Deus ,ele nos faz lenbrar que o controle e dele.
Ele nunca saiu do controle!!!!!!!!!!!
não estamos sozinhos


É ele que nos sustenta ,e para prosseguir temos nele um oásis no deserto.


“Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo”.
Isaias 43:19


Tu és o pão da vida Eu viverei por Ti
arisson belan

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Graça e melhor que a vida





Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam Sl 63.3.
O texto é obvio e não deixa nenhuma dúvida quanto à sua veracidade ao comparamos a graça divina com a vida terrena. Para entender e assimilar que a graça é melhor do que a vida depende do lado em que à pessoa está. O incrédulo, que não conhece a graça de Deus, entende que viver a vida na sua mais ampla liberdade é o melhor.
Por isso seus argumentos são: “É preciso aproveitar os prazeres da vida e não viver sem a liberdade de fazer aquilo que a carne mais almeja, ou seja, pecar. A vida se torna melhor à medida que a vivo sem preconceitos, sem regras, sem impedimentos, faço aquilo que eu quero e me agrada. Isso sim é que é viver. Não recrimino ninguém e também não quero ser recriminado. Cada um tem o direito de viver como quer”. Assim, para o homem sem Deus, a graça não tem graça! O incrédulo, dentro da liberdade enganosa em que vive, acaba desesperado quando a vida lhe dá momentos de adversidade e esses tomam proporções ainda maiores por não ter Deus. O desespero toma conta e tudo àquilo que até agora alimentou sua alma, serve tão somente para aumentar seu desespero.
Porém, para o crente, a vida nas suas mais difíceis etapas, pode ser encarada como boa porque a graça, que é melhor do que a vida, nos capacita para um viver segundo a vontade de Deus. A graça nos sustenta nos momentos que parecem impossíveis de serem suportados. Quando vemos irmãos passando por duras provas, ficamos sem entender como eles conseguem suportar. De onde vem tanta força? Aí vem a lembrança de que a graça é melhor que a vida. E se é melhor, as adversidades desta vida nunca poderão superar a graça. Como Deus disse a Paulo: “A minha graça te basta!” (2 Corintios 12:9)
Arisson belan

sábado, 31 de janeiro de 2009

O vazio que nos preenche



Parece ser um contra senso dizer que o vazio pode preencher. Por definição, vazio é: “que não contém nada”. Como, então, justificar o nosso título: “O vazio que nos preenchem?”
Refiro-me aos dois maiores marcos do cristianismo: a cruz e o túmulo vazio. Ambos estão vazios. Quando Maria Madalena viu o sepulcro vazio, ficou desesperada achando que alguém teria levado o corpo do Senhor Jesus (Jo 20.2). O túmulo vazio ainda não significava vitória para ela e nem para os outros, pois eles ainda não sabiam que era necessário que Jesus ressuscitasse dentre os mortos (Jo 20.9). Eles ainda não sabiam que aquele vazio iria inundar e preencher os seus corações tristes e desencorajados. Aquele vazio, aparente derrota, era a vitória.
Quando Jesus, com o seu corpo ressurreto e glorificado aparece a Maria, ela não se conteve e queria detê-lo (Jo 20.17). Mas ele ordena-lhe que fosse e anunciasse aos discípulos que ele estava vivo.
Quando Jesus morreu na cruz, muitas mulheres que o tinham seguido estavam ali olhando (Mt 27.55). Posso imaginar que, quando da retirada do corpo de Jesus ali da cruz, a tristeza delas, ao contemplar a cruz vazia, tornou-se ainda maior. Mal sabiam que a cruz vazia passaria a ser o maior marco de vitória. Ali estava o mais real indício de uma vitória que o mundo passaria a conhecer.
A cruz vazia juntamente com o túmulo vazio se tornou, ao longo dos séculos, marcas indiscutíveis da vitória sobre a morte. Esses “vazios” preenchem os nossos corações com a esperança concreta da vitória sobre a morte. A cruz e o túmulo vazio nos capacitam, sem medo, a fazer o mesmo desafio do apóstolo Paulo.
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Co 15.55,

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Profetiza


Tomo os teus olhos, ponho em ti a minha visão

Tomo tua boca, profetiza, filho do homem

Tomo o teu coração e derramo a unção sem limites

Tomo o teu ser:-" levanta-te, levanta-te!", diz o Senhor


Te chamei, filho meu, para ser vencedor

Te tirei de detrás das malhadas

Como fiz com Davi, com Meu óleo te ungi

Pra reinar e vencer as batalhas


Eu te ajudo, te sustento, sou te escudo, sou o teu Deus

És meu filho muito amado

Não temas, Eu mesmo, o senhor, te respaldo

Não temas, Eu mesmo, o senhor, te respaldo


Me ajuda, me sustenta, és meu escudo, és o meu Deus

O amado de minh'alma

Não temerei, pois a Tua unção me respalda

Não temerei, pois a Tua unção me respalda

sábado, 17 de janeiro de 2009

Nunca pare de lutar


O que vem pra tentar ferir

O valente de Deus

Em meio às suas guerras?



Que ataque é capaz

De fazê-lo olhar pra trás

E querer desistir?



Que terrível arma é

Usada pra tentar paralisar sua fé?



Cansaço, desânimo

Logo após uma vitória



A mistura de um desgaste com um contra-ataque do mal

A dor de uma perda, ou a dor da traição

Uma quebra de aliança, que é raiz da ingratidão



Se alguém está assim, preste muita atenção

Ouça o que vem do coração de Deus:



Em tempos de guerraNunca pare de lutar

Não baixe a guarda

Nunca pare de lutar



Em tempos de guerra

Nunca pare de adorar

Libera a PalavraProfetiza sem parar



O escape, o descanso, a cura a recompensa vem sem demora

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A salvaçao vem pela mae


Não é nada disso que você pensou! A proposta deste artigo não é discutir soteriologia nem mariologia. O assunto é outro! Quem estiver fazendo suas leituras bíblicas devocionais e por acaso começar a ler o livro de Juízes ficará atordoado. O fato é que quando se segue a proposta “aspirínica” atual de ler a Bíblia para sentir-se bem, muitos desistem da leitura que em grande parte é assustadora.
O livro descreve a infidelidade dos israelitas para com Deus, marcada por um ciclo perene de pecado, servidão, clamor e libertação. A descrição da sociedade da época revela o caos generalizado. Em quatro versículos lemos o refrão: “Naquela época não havia rei em Israel” (17:6, 18:1, 19:1, 21:25), e dois textos acrescentam: “Cada um fazia o que lhe parecia certo” (17:6, 21:25). A história do levita e a morte de sua concubina (19) e a subseqüente guerra contra os benjamitas são capazes de apavorar até quem vive na Rocinha ou nas áreas perigosas de Washington (Estados Unidos). É bem possível que quem lê o livro de Juízes depois de jantar nem consigar dormir bem de noite!
Nas Bíblias ocidentais (que seguem a ordem da Septuaginta), vemos que o livro de Juízes é seguido pelo livro de Rute. Todavia, na Bíblia Hebraica, seguindo a ordem judaica tradicional, descobrimos que é o livro de 1 Samuel que aparece na seqüência. Na verdade, é a ordem natural. A história do povo de Israel prossegue numa seqüência nítida de Juízes para 1 Samuel. Diante disso, não é difícil imaginar o que provavelmente se passava na mente de um antigo leitor da Bíblia Hebraica. Ao terminar de ler Juízes, certamente ele estaria se perguntando como Deus iria agir para tirar o povo de uma situação caótica e terrível como a que é descrita no fim do livro. De onde viria a salvação? Quem traria ordem e esperança para um povo tão machucado? Se pudéssemos sugerir, o que diríamos? Um grande rei como Davi? Um general poderoso? Talvez fosse mais razoável pensar num sacerdote ou num profeta consagrado. Para a nossa surpresa, a esperança e a salvação não procederão de uma figura promissora do ponto de vista humano.
O texto do primeiro capítulo de 1 Samuel surpreende nossa expectativa. A figura promissora que surge é a de uma mulher estéril chorando e clamando a Deus por um filho. Já não era suficiente ler sobre a tragédia nacional, agora teremos de ler uma tragédia familiar! Afinal de contas, estamos lendo a Bíblia ou vendo “Cidade Alerta”? Surpreendentemente, a história bíblica mostra como Ana sofria por ser estéril, uma grande vergonha em sua época.
Para a consternação de muitos, o texto bíblico ainda deixa claro que “o Senhor a tinha deixado estéril” (1:6). Todavia, essa mulher (e não um homem), leiga (e não um sacerdote ou profeta), comum (e não alguém que pertencia à nobreza), tem fé e persistência para continuar chorando a Deus por um filho. Em vez de queixar-se da vida ou revoltar-se contra a ordem estabelecida, ela mantém persistentemente sua fé e ora a Deus desconsiderando sua própria imagem perante os outros. Seu desespero leva o sacerdote Eli a considerá-la uma bêbada (1:14), e ela faz questão de explicar-se dizendo que não é uma “vadia” (1:16 – literalmente “uma filha de Belial”). Sua fé é vitoriosa, e o Senhor se lembra dela, e ela tem um filho (1:19-20).
A lógica divina é surpreendente. Por meio de uma profunda luta pessoal, Deus desenvolverá a reconstrução da nação. Ana é a mãe de Samuel. O último juiz de Israel teve o mérito de equilibrar a nação e prepará-la para a sua futura monarquia. Samuel torna-se um dos líderes mais importantes da história do Israel bíblico. O que impressiona é que Deus usa caminhos inesperados para a lógica humana. Ele usa quem menos esperamos, nas situações mais adversas e desconfortantes. Parece que Deus tem prazer em reconstruir a história humana a partir dos cacos humanos.
Isso tem grande significado para quem crê. O poder pertence a Deus. Ele faz o extraordinário, e a história da redenção divina é essencialmente milagrosa. O mais bonito é que Ele escolhe agir por intermédio de gente comum, em meio às aflições que Ele mesmo permite em nossa vida. Na história antiga do Israel Bíblico, a salvação do rumo da nação de Israel não vem de um profeta, de um general, de um grande rei, mas, sim, de uma simplesmente mãe, que na verdade nem mãe conseguia ser.

A bençao do codigo da vinci


Apesar de tanto discurso populista e tanto discurso igualitário, o cristianismo, com seus valores, tem sido o movimento social mais odiado da história. Parece que a história de Jesus tende a se repetir nos seus próprios seguidores. No texto escatológico de Lucas 21, a expectativa da intolerância já havia sido prenunciada pelo próprio Jesus. Conforme o texto, no final dos tempos a perseguição será ainda mais cruel e perversa. O versículo 16 do mesmo capítulo é assustador: “Vocês serão traídos até por pais, irmãos, parentes e amigos, e eles entregarão alguns de vocês à morte”. Não é impressionante?
Um rápido exame da história mostrará fatos aterradores: no início da Igreja, ela sofreu perseguição de líderes judeus e das autoridades romanas. Nos primeiros séculos, milhares de cristãos foram barbaramente assassinados por imperadores como Nero, Domiciano, Trajano, Diocleciano, entre muitos. Em quase todos os lugares para onde o cristianismo se expandiu, do Oriente ao Ocidente, a história ficou marcada pelo sangue dos mártires. Além disso, a culpa dos crimes históricos do Ocidente, marcados por ódio, violência e desejo de poder, é atribuída ao cristianismo.
É verdade que pessoas que se diziam cristãs cometeram esses atos, mas isso nunca foi o ensino de Jesus e do Novo Testamento. São traidores da doutrina de Jesus ou falsos cristãos. A verdade, porém, é que os Estados comunistas, a Alemanha nazista, os países seculares do Ocidente e os países islâmicos colecionam hoje centenas de milhares de cristãos assassinados só no século XX. A intolerância, já incutida na formação escolar, é impressionante.
O cristianismo e seus valores não têm espaço público, mesmo nos países de maioria cristã nominal; o cristianismo é discriminado e não tem voz na mídia; cristãos são mortos e presos todos os dias em países islâmicos, e nada se faz; nos países ocidentais, cresce a repressão violenta aos valores cristãos, e tudo em nome da “democracia” e “liberdade”: cristãos em favor da vida (contra o aborto) e defensores da família “tradicional” são cada vez mais cerceados e não podem ter voz na “nova sociedade democrática”.
Apesar disso, nada desanima os cristãos. A fé cristã é assim mesmo. Quanto mais batem, mais ela cresce e se fortalece. Esse crescimento foi visto recentemente num lugar proibido para a expressão do cristianismo: o cinema dominante. Em pouco tempo vimos o sucesso estrondoso de “O Senhor dos Anéis”, “A Paixão de Cristo” e “As Crônicas de Nárnia”. É muito cristianismo para tanta intolerância! Em sentido contrário ao enfoque cristão, surgiram filmes dentre os quais vale destacar “O Todo-Poderoso”, “Harry Potter” e o perverso “O Código da Vinci”. Afrontas dirigidas a Cristo e ao Evangelho são bem conhecidas: “Jesus Cristo Superstar” (1973), “A Vida de Brian” (1979), “Je Vous Salue Marie” (1985) e “A Última Tentação de Cristo” (1988). Imagine se o mesmo fosse feito com outras religiões! Se alguém fizesse um filme assim sobre Moisés ou Maimônides, como reagiriam os judeus? E se fosse o caso de Maomé, como responderiam os muçulmanos? E os hindus e os budistas? Imagine Dan Brown, o autor de O Código da Vinci, insinuando, contra uma outra religião, apenas um décimo do que ele escreveu contra o cristianismo! Onde ele estaria escondido agora?
É lamentável, mas é verdade. Há um ataque covarde ao cristianismo na sociedade de hoje! Qual a razão? Provavelmente são várias. Em primeiro lugar, a prática da ética cristã ameaça a exploração do ser humano. Por isso, os poderosos querem diminuir a influência do cristianismo para aumentar seus lucros. Em segundo lugar, o cristianismo, pacífico e amoroso, não reage. Podem bater à vontade. Não vamos devolver o mal com o mal. Assim fica fácil! Por fim, temos o fascínio do escândalo e os lucros milionários. Como Jesus é o nome mais universal da história e tem milhões de seguidores, é claro que qualquer ataque contra Cristo vai chamar a atenção. “O Código da Vinci” está mais para “Código das Trinta”; afinal, o que interessa são “as trinta moedas de Judas”, o puro lucro. A motivação de Dan Brown foi evidentemente financeira.
A obra que virou filme tenta misturar a ficção com a realidade. Confunde a vasta maioria da população que ignora os fatos. Sugere que as principais doutrinas da fé cristã foram inventadas por Constantino. Tenta basear-se em poucos documentos gnósticos muito posteriores ao cristianismo para dizer que Jesus casou-se com Maria Madalena e teve um filho que teria deixado descendentes na França. Aqui está o mistério da busca do Santo Graal. Brown prossegue seu delírio, dizendo que ilustres personagens do passado como Leonardo da Vinci, membro do suposto Priorado de Sião, escondia o tal segredo que destruiria a igreja católica caso descoberto. É loucura total.
Por incrível que pareça, a grande verdade é que esse filme será uma grande bênção para a fé cristã. No final das contas, o resultado será oposto ao propósito de Dan Brown. O cristianismo é diferente! A maior bênção para o cristianismo na época da Igreja Primitiva foi a perseguição. Quanto mais eram perseguidos, mais o Evangelho avançava. O fato é que o cristianismo incomoda. Os seus adversários não conseguem ficar quietos. Precisam fazer referência a ele. Nem que seja a mais cruel e injusta. Isso faz com que Jesus esteja sempre nas manchetes do que se publica no mundo. Vejam o que acontecerá como resultado da obra de Brown:
1. A maioria das pessoas terá a curiosidade despertada. Todo o mundo vai querer saber se “isso é assim mesmo”! Milhões de pessoas vão ler o Novo Testamento como conseqüência de uma curiosidade natural. Vão querer verificar na fonte.
2. Os cristãos menos interessados serão desafiados. Muitos irão lhes perguntar: “E aí, você que é de igreja, diga-me como é que as coisas são de fato!” O cristão terá que se preparar para dar uma resposta adequada.
3. Muitas igrejas irão fazer palestras e eventos para discutir o assunto e explicar a realidade.
4. Quando as pessoas descobrirem que a história do filme não tem fundamento, ficarão com “a pulga atrás da orelha” e se perguntarão: “Por que fizeram isso? Que intolerância!”
5. Finalmente, como os cristãos não “devolverão na mesma moeda”, ficará comprovado que somente a doutrina de Cristo pode fazer alguma coisa em benefício desse mundo sem esperança.
Afinal de contas, devemos todos nós, cristãos convictos, dizer: “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem” (Lc 23.34), isto é, “não sabem o que escrevem”, “não sabem o que filmam”.

A biblia contra ideia dos crentes



Um dos grandes identificadores dos evangélicos, ou do “povo crente”, como dizem alguns, é a sua apreciação pela Bíblia. Houve até mesmo época quando os conhecidos crentes eram chamados de “bíblias”. No entanto, apesar da tradição que vincula os evangélicos à Bíblia, será que essa realidade é verificável? Surpreendentemente, parece que grande parte da tradição evangélica nada tem a ver com o estudo sério das Escrituras.
Muitas idéias e práticas sagradas e supostamente bíblicas têm outras origens: a cultura norte-americana, brasileira, européia, africana etc. Certa ocasião, fiquei atônito quando tentei compartilhar o Evangelho com um homem numa viagem de ônibus. Ele, ao perceber minha linha de pensamento, perguntou: “Você é crente?”. E prosseguiu: “Mas é crente mesmo?”. Confuso, respondi: “Sim”. E, mais do que depressa, ele disse, com firmeza: “Você bebe café?”. Sem entender, respondi afirmativamente, e, então, esboçando largo sorriso, o homem reverberou: “Então não é! Porque o crente que é crente mesmo, nem café bebe!” Perplexo, fiquei a pensar que tipo de Evangelho se divulga em nossos dias! O cristianismo de alguém é avaliado pelo café ingerido?!
Posso atestar que o tipo de livro menos procurado pelo mercado evangélico chama-se “comentário bíblico”. Apesar de termos cerca de meio milhão de pastores e líderes no Brasil, parece que a maioria deles não entende que o estudo aprofundado da Bíblia é tarefa urgente e indispensável.
Esse distanciamento das Escrituras, presente no meio evangélico, tem facilitado o surgimento de outras tradições, marcadas por idéias e costumes que levam a comunidade para uma outra direção, para longe de uma teologia fundamentada na Bíblia.
Infelizmente – é verdade –, há muita “idéia de crente” que é contra a Palavra de Deus. Não faz tanto tempo assim, numa comunidade cristã ouvi uma multidão aplaudir a seguinte frase enfatizada por um de seus líderes: “Deus precisa de você”. O discurso prosseguiu sugerindo que Deus nada poderia fazer sem a atuação humana. Que tipo de Deus é esse? Pode ser de algum grupo evangélico! Mas não é bíblico! Afinal, como lemos em Atos 10.25 e 26, Deus, por definição, não precisa de nada: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas”.
Em muitos cultos evangélicos é comum ouvir o povo agradecer a Deus por estar reunido na “casa do Senhor”. A idéia particular dos crentes até existe nas Escrituras, só que não no cristianismo do Novo Testamento. Havia um tabernáculo e um templo no Antigo Testamento. Mas Jesus mudou o enfoque, afirmando que Deus não está restrito a templos. A verdade é que Deus não habita no prédio da igreja! Em João 4, a mulher samaritana queria saber se Deus dava prioridade a Jerusalém ou a Samaria como “casa de Deus”. Jesus deixa claro que a adoração deve ser em espírito e em verdade (Jo 4.23). O Novo Testamento, ao contrário dos crentes, ensina que a casa de Deus somos nós, onde o Espírito Santo habita. Em 1 Pedro 2.5 descobrimos que somos “as pedras vivas” e “a casa espiritual”.
Outra tradição evangélica, que assusta até descrentes, é que para Deus “não há pecadinho nem pecadão”. Todos os pecados são iguais para Deus! É possível imaginar que um canibal e um pedófilo assassino sejam equiparados a quem não ora sem cessar (1Ts 5.17)? É absurdo! É provável que a má interpretação tenha surgido de Tiago 2.10, que afirma que “quem tropeça num só ponto da lei é culpado de todos”. Na verdade, o texto apenas nos mostra que apenas um pecado é suficiente para nos deixar numa condição de pecadores perante Deus. Como Deus é santo, um simples pecado nos classifica como condenáveis. No entanto, isso não quer dizer que todos os pecados são iguais. Em João 19.11, Jesus diz a Pilatos que aquele que o havia entregado a Pilatos tinha “maior pecado”. O texto é explícito! A própria Bíblia faz diferença entre pecado e abominação (algo detestável, repugnante), como vemos em Levítico 18.22. ERROS “INOFENSIVOS”
No quadro de avisos de alguns templos evangélicos não é difícil encontrar a seguinte frase: “Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder”. Apesar do impacto do refrão, devemos perguntar: “Onde vemos isso na Bíblia”? Poderíamos fazer um gráfico estatístico e matemático da oração e estabelecer sua performance? É irônico. Jonas, o profeta que foi usado para trazer o despertamento de Nínive, aparentemente não fez nenhuma oração! Deus é soberano! Ele faz como quer. Certamente, muitos irão dizer que nosso padrão deve ser Elias. Jonas é exceção! Voltemos à Bíblia. Desde quando as orações de Elias funcionaram pela quantidade? Jesus criticou a repetição de orações (Mt 6.7), e em Tiago 5, onde Elias é mencionado, sua oração não é “muita”, mas fervorosa (v. 17). O texto enfatiza que a oração que funciona é a de um “justo” (v. 16), e isso não tem a ver com “quantidade”.
Estes são apenas alguns exemplos de tradições evangélicas não fundamentadas nas Escrituras. O problema é que esses erros “inofensivos” acabam nos afastando do que importa e nos levando a perder tempo com coisas desnecessárias e secundárias. Temos a doutrina do sábado, da gravata, do paletó, da unção etc. Corremos o risco de criarmos tradições humanas que tomam o lugar da Palavra de Deus (Mc 7.9). Hoje, quando se fala em cristão evangélico, imaginamos que se trata de uma pessoa sem vícios, que não bebe, não fuma, não dança, não joga etc. Ora, ninguém precisa ser cristão para viver assim. Há ateus que não fumam nem bebem. Isso não é questão de espiritualidade, mas sim de inteligência! Estamos criando uma caricatura do Evangelho. Ao contrário, Deus deseja pessoas salvas por Cristo, misericordiosas, justas, incorruptíveis, dispostas a perdoar e capazes de amar.
Parece que os profetas enfrentaram algo semelhante em sua época. Ainda hoje, as santas palavras de Miquéias ecoam bem alto: “Com que eu poderia comparecer diante do Senhor e curvar-me perante o Deus exaltado? Deveria oferecer holocaustos de bezerros de um ano? Ficaria o Senhor satisfeito com milhares de carneiros, com dez mil ribeiros de azeite? Devo oferecer o meu filho mais velho por causa da minha transgressão, o fruto do meu corpo por causa do pecado que eu cometi? Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus” (Mq 6.6-8–NVI).

Será que o diabo tambem e evangelico?




Não faz tanto tempo, em algumas de minhas andanças, tentei falar de Cristo a um senhor interessado no Evangelho. A conversa estava boa, até que fui interrompido por uma pergunta abrupta: “O senhor pode me explicar por que a minha mulher só fala no demônio”? Assustado, fiquei olhando para ele, que calmamente prosseguiu: “Eu quero saber mais sobre Deus, mas minha mulher, que é evangélica, fala mais no diabo do que em Deus; tudo para ela é o demônio!” Nunca imaginei que fosse me deparar com uma situação dessas. Foi, então, que comecei a pensar: “Será que o diabo é evangélico”? Parece que muitos evangélicos falam tanto sobre ele! Deve haver alguma explicação para isso. Diante de tão estranha questão, imaginei se o diabo seria aceito como membro de alguma igreja. Avaliando muitos textos bíblicos, vejam só o que descobri.
O diabo, ou Satanás, parece estar acostumado a reuniões religiosas, inclusive “na presença de Deus”. Em Marcos 1.23 e em Lucas 4.33, vemos que Jesus enfrentou um possesso pelo demônio dentro da sinagoga, num momento de culto. Os religiosos dos tempos de Jesus tinham como pai o diabo (Jo 8.44)! Em Jó 1.6 (e 2.2), fiquei impressionado ao ver que “certo dia os anjos vieram apresentar-se ao SENHOR, e Satanás também veio com eles”. Satanás? Numa reunião angelical, diante de Deus? Será que foi por isso que ele levou Jesus para “o pináculo do templo” (Lc 4.9)? Com isso, percebi que o diabo não teria nenhuma dificuldade em freqüentar cultos e participar de reuniões religiosas. O seu histórico o favorece! Será que poderíamos dizer que ele “foi criado no Evangelho”? Talvez não!
Prossegui refletindo e pensei que o diabo talvez viesse a ser um mero freqüentador de igreja, mas não um membro assíduo e comprometido. Depois de ler alguns textos, passei a questionar se isso se comprovaria. Descobri que ele está sempre perto dos crentes, ainda que sempre procurando destruí-los “como um leão” (1Pe 5.8). Ele encheu o coração de Ananias (At 5.3), inspirou as palavras de Pedro (Lc 16.23) e entrou em Judas Iscariotes (Lc 22.3), que foi chamado de “um diabo” (Jo 6.70). Observem que ele estava no meio dos apóstolos. Para minha surpresa, comecei a pensar que o diabo parece ter estado mais dentro da igreja do que fora!
De repente, imaginei que tinha achado a solução para deixar o diabo fora da igreja. Cheguei a pensar que o diabo não teria poder e que “sinais e prodígios” o manteriam bem longe da igreja. Achei que aí estava a diferença! O diabo não aguentaria uma igreja cheia de “poder e maravilhas”. No entanto, que susto tive depois de ler alguns textos! Vejam só o que encontrei nas Escrituras. É estarrecedor! Descobri que o diabo (ou os seus agentes) é capaz de milagres extraordinários. Os falsos cristos farão “sinais e maravilhas que, se possível, enganariam os eleitos” (Mt 24.24; Mc 13.22); isso é absolutamente confirmado em 2 Tessalonicenses 2.9. Quando cheguei ao Apocalipse, quase fiquei sem dormir; lá vi que o diabo (através da Besta) consegue fazer descer fogo do céu (Ap 13.13), e para piorar, os seus subalternos, os demônios, também entendem do assunto (Ap 16.14). Para minha surpresa, descobri que o diabo poderia facilmente unir-se a um movimento de “sinais e maravilhas”. Com facilidade, ele chegaria à liderança.
Foi quando surgiu uma esperança em minhas preocupações. Raciocinando um pouco mais, pensei. Espere um pouco! Já sei! O diabo não gostará de ler a Bíblia, de falar sobre doutrina e muito menos de teologia. Está aí! Ele não poderia ser evangélico, pois seria reprovado numa igreja histórica num simples teste de conhecimento e ortodoxia. Para variar, fui dar uma olhada na Bíblia outra vez. E, mais uma vez, acabei me surpreendendo! Descobri que o diabo anda de Bíblia na mão. Quando foi tentar Eva no Éden, partiu do que “Deus disse” (Gn 3.1). No episódio da tentação de Cristo, mais uma vez, o diabo usou textos bíblicos (Mt 4.6), e, para a surpresa de muitos, ele usou justamente o Salmo 91 que, supostamente, o assustaria! Além disso, não é difícil descobrir que o diabo tem até fé e passaria num teste de ortodoxia, pois ele e seus subalternos “crêem e tremem” (Tg 2.19). A fé do diabo é maior do que a de muitos teólogos liberais! Duvido que ele tenha dúvidas sobre a inspiração bíblica, a divindade de Cristo e os milagres bíblicos. Mais do que ninguém, ele sabe que são verdadeiros e autênticos. Por fim, surpreendi-me ao perceber que Satanás também tem interesse por controvérsias teológicas. Não tenho notícias se ele já encerrou a questão relativa ao corpo de Moisés, deflagrada com Miguel há muitos séculos (Jd 9). Fiquei perplexo! Assustado! Seria o “tentador” uma espécie de “irmão de fé”? Não é possível!
A finalidade de nossa reflexão não é receber o diabo como evangélico, numa espécie de “macro ecumenismo trans-infernal”. A idéia, sem dúvida, não é essa. Nosso enfoque aqui é mostrar como certas práticas, doutrinas e maneirismos cristãos e evangélicos não garantem autenticidade e genuinidade alguma. Creio que está na hora de peneirarmos muito daquilo que parece cristianismo autêntico, mas não é.
Se examinarmos bem as Escrituras, veremos que o diabo não se encaixa em muitas coisas importantes, e na verdade luta contra elas. Vamos destacar as principais.
O diabo detesta “hermenêutica”. Já diziam os escritos barrocos do padre Vieira que “as palavras de Deus mal interpretadas são palavras do diabo”. A interpretação que o diabo faz do Salmo 91 é absurda e não pode ser aceita.
O diabo tem problemas com oração (Ef 6.11,12,18). Com certeza, ele deseja que a igreja desista de orar.
O diabo detesta o ensino correto (1Tm 4.1-3). Ainda que ele não possa negar a realidade do Evangelho, seu interesse é que a igreja despreze a boa doutrina e abrace a heresia. Ele sabe que a doutrina errada destrói a igreja.
O diabo luta contra a evangelização do mundo (Mt 13.19). A igreja que evangeliza e faz missões incomoda o inimigo de Deus.
O diabo deseja e trabalha para que os cristãos pequem contra Deus e não se incomodem com isso. “Aquele que pratica o pecado é do diabo”, afirma João, ao se referir aos hereges imorais que perturbavam a igreja cristã do primeiro século.
Ufa! Que bom! Finalmente, podemos confirmar que o diabo não é evangélico. No máximo, ele é pseudo-evangélico. Agora que o diabo está “devidamente desenvangelicizado”, falta apenas que a vida dos evangélicos esteja cada vez mais longe de um “paradigma diabolizado”.